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UNICAMP
Funcionário volta ao trabalho e greve acaba
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Os 700 alunos de graduação e
pós-graduação do Instituto de
Economia da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas) começam a ter aulas normalmente a
partir de hoje. Os 80 funcionários
e cem professores do instituto
voltaram às atividades na última
sexta-feira.
A decisão de encerrar a greve no
instituto aconteceu depois que
uma assembléia setorial aceitou o
reajuste proposto pelo Cruesp
(Conselho de Reitores das Universidades Paulistas).
Os reitores propõem a incorporação do abono de 3,75% a partir
de janeiro de 2001, mais 4,25% sobre o salário de março, além dos
7% já pagos.
Os grevistas querem 20,5% de
reajuste imediato e 12% em parcelas até abril do próximo ano.
O Instituto de Economia tentou
normalizar as aulas ontem, mas,
pela manhã, alguns alunos não
compareceram, segundo uma
funcionária do departamento. O
STU (Sindicato dos Trabalhadores da Unicamp) informou que a
adesão continua entre 85% e 90%
dos 8.400 funcionários.
De acordo com a Adunicamp
(Associação de Docentes da Unicamp), 80% dos 1.900 professores
continuam paralisados. A greve
completou ontem 48 dias.
Segundo a assessoria de imprensa da Unicamp, 80% das 20
unidades da universidade estão
voltando às atividades. Não há
greve nos Institutos de Química,
Computação, Geociências e Faculdade de Educação Física.
O Cruesp aceitou negociar com
os grevistas. A reunião está prevista para amanhã às 14h, na USP
(Universidade de São Paulo).
Ribeirão Preto
Em Ribeirão Preto (319 km de
São Paulo), depois de 45 dias, a
paralisação de professores e funcionários nas escolas estaduais e
universidades públicas da região
começa a perder força.
Nas escolas estaduais, o índice
de adesão caiu para 40%, o menor
registrado desde o início do movimento, segundo a Apeoesp (Sindicato dos Professores do Ensino
Oficial do Estado de São Paulo).
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