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PRISÃO
Protesto pede a libertação de professores
DA REPORTAGEM LOCAL
Cerca de 80 professores protestaram ontem diante do 13º DP
(Distrito Policial) de São Paulo.
Eles querem a libertação dos três
docentes acusados de agredir o
governador Mário Covas (PSDB)
no último dia 1º, na praça da República.
Na avaliação do comando de
greve, a prisão é política e só depende de um sinal do governador
para que seja suspensa. Nenhum
dos professores presos tem antecedentes criminais.
"Não foi o Zé das Couves quem
mandou prender, foi o governador Mário Covas", disse Carlos
Alberto Ferreira, integrante do
comando. Segundo ele, os grevistas vão gastar R$ 20 mil para iniciar uma campanha pela libertação dos professores. "Vamos fazer cartazes, adesivos e muitos
panfletos", afirmou.
Estão detidos Cláudio Augusto
da Rocha, Marcos Roberto Menin
e Cleosmire Gonçalves dos Santos, acusados de lesão corporal
dolosa, danos ao patrimônio público, desacato e resistência.
Os professores fazem uma avaliação regional hoje sobre a adesão ao movimento. O comando
não admite que a adesão ao movimento esteja diminuindo, mas
considera que a categoria está "estressada" por causa da série de
confrontos com a polícia.
A retirada do acampamento na
República, às 3h de ontem, teria
tirado o ânimo dos grevistas. Ontem, apenas 76 manifestantes foram ao 13º DP.
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