DA SUCURSAL DO RIO

Sérgio Porto Carreiro, ex-farmacêutico responsável do Enila, acusou ontem o laboratório de fraudar sua assinatura em documentos para liberar a venda do Celobar.
Porto Carreiro está desligado da empresa há um ano e três meses, mas sua assinatura continuou constando em documentos relativos ao medicamento.
Segundo o delegado Ricardo Nunes, da Delegacia de Repressão a Crimes Contra a Saúde Pública, os documentos são o atestado do controle de qualidade e a instrução de fabricação do Celobar. ""É o certificado de que o processo de fabricação foi rigorosamente seguido", disse.

Outro lado
No início da tarde, o advogado do Enila, Paulo Henrique Lins, negou a irregularidade e disse que a assinatura do farmacêutico consta apenas na instrução de receita do Celobar. Segundo o advogado, por ser o autor da instrução, ele poderia continuar assinando-a, mesmo depois de ter deixado o laboratório. Lins negou que a assinatura tenha sido forjada.


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