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Mais três policiais são acusados de
facilitar fuga de traficante no Rio
DA SUCURSAL DO RIO
O secretário de Segurança Pública do Rio, Anthony Garotinho,
anunciou ontem que afastará três
policiais civis citados por um PM
preso no BPChoque (Batalhão de
Choque) como tendo supostamente recebido R$ 120 mil para
auxiliar a fuga do traficante e sequestrador Cláudio Roberto Moreira Pacheco, o Sussuquinha.
A propina, segundo o PM, teria
sido paga para que Sussuquinha
fosse transferido da carceragem
da Polinter (zona portuária) para
o BPChoque (centro), de onde escapou pela porta da frente na madrugada do dia 29 de maio. Os nomes dos policiais civis não foram
revelados pelo secretário.
A fuga resultou na prisão do então comandante da unidade, coronel Jorge Duarte, o chefe do serviço de inteligência e mais 12 policiais que estavam de plantão. Sussuquinha continua foragido.
Garotinho afirmou que o traficante teria pago R$ 500 mil a PMs
para fugir do BPChoque.
Em depoimento à titular da 4ª
DP (centro), Evanora de Moraes,
o PM, cujo nome é mantido em sigilo, disse que Sussuquinha disse
ter pago R$ 600 mil a policiais federais e rodoviários federais para
a liberação de 350 quilos de cocaína apreendidos em Resende (RJ).
Segundo Garotinho, a suposta negociação foi feita no dia 16 de
maio, quando Sussuquinha teria
recebido a visita de dois advogados no BPChoque.
Segundo o secretário, os policiais teriam exigido uma propina
de R$ 1,5 milhão, concordando
mais tarde em reduzi-la para R$
600 mil. A polícia, diz Garotinho,
ainda não confirmou se os advogados estiveram no batalhão, porque o livro de visitas sumiu.
O PM, preso por homicídio, disse ainda que Sussuquinha lhe relatou que tinha acesso a uma central de telefones no BPChoque e
que mais um oficial e um sargento
da unidade sabiam da fuga.
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