DA REPORTAGEM LOCAL

Seis meses depois do furto dos dois quadros, um de Pablo Picasso, outro de Candido Portinari, do Masp (Museu de Arte de São Paulo), a polícia ainda não sabe a identidade do receptador que encomendou a ação a Moisés Manoel de Lima Sobrinho, 26, preso e apontado como planejador do crime.
Para a polícia, o líder do furto é Robson de Jesus Jordão, o Robinho. A Moisés teria cabido o planejamento. Além de criar uma tática para a invasão do museu, ele teria estudado uma lista de 15 alvos em potencial depois de algumas visitas ao museu, selecionando os quadros mais atraentes segundo seus conhecimentos sobre arte.
Em depoimento, Moisés disse ter conhecido os demais acusados na "balada" e teria aceitado participar do crime pelo "desafio".

Solidariedade
O presidente do Masp, Julio Neves, divulgou nota ontem em que afirma lamentar o roubo ocorrido na Estação Pinacoteca e se dispôs a ajudar no que for necessário. "Nos solidarizamos e manifestamos apoio irrestrito a toda diretoria e equipe dessa magnífica instituição."


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