São Paulo, sábado, 13 de agosto de 2005

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OUTRO LADO

Secretário diz que ação deve continuar na próxima semana

DA REPORTAGEM LOCAL

O secretário municipal da Habitação, Orlando de Almeida Filho, diz que a suspensão temporária da licitação é "rotina" e que acredita ter condições de ainda na próxima semana dar prosseguimento ao processo de contratação das empresas que farão a reurbanização de Paraisópolis.
Ele também nega qualquer possibilidade de a licitação estar dirigida. "A maior prova disso é que 32 empresas já pagaram a caução e hoje estariam qualificadas para disputar o serviço."
Ao final do processo, haverá apenas uma vencedora: a que tiver a melhor relação entre custo, técnica e, segundo o secretário, "experiência em atividade social".
Para Almeida Filho, esse é um requisito essencial da empresa que vencer a licitação. "Pedimos no edital que a firma tenha experiência na remoção de pelo menos 750 habitações em favelas porque isso será necessário."
O projeto prevê a remoção de 2.500 das 22 mil casas da favela para que seja realizada a retificação de córregos. Algumas estão em área de risco. "Como essa favela já está consolidada, a maior parte das casas é de alvenaria. Você não pode chegar lá e tirar a família da casa sem oferecer alternativas. Por isso é que o Estado cederá 750 unidades no CDHU. (FS)


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