|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
OUTRO LADO
Secretário diz que ação deve continuar na próxima semana
DA REPORTAGEM LOCAL
O secretário municipal da
Habitação, Orlando de Almeida Filho, diz que a suspensão temporária da licitação é "rotina" e que acredita
ter condições de ainda na
próxima semana dar prosseguimento ao processo de
contratação das empresas
que farão a reurbanização de
Paraisópolis.
Ele também nega qualquer
possibilidade de a licitação
estar dirigida. "A maior prova disso é que 32 empresas já
pagaram a caução e hoje estariam qualificadas para disputar o serviço."
Ao final do processo, haverá apenas uma vencedora: a
que tiver a melhor relação
entre custo, técnica e, segundo o secretário, "experiência
em atividade social".
Para Almeida Filho, esse é
um requisito essencial da
empresa que vencer a licitação. "Pedimos no edital que
a firma tenha experiência na
remoção de pelo menos 750
habitações em favelas porque isso será necessário."
O projeto prevê a remoção
de 2.500 das 22 mil casas da
favela para que seja realizada
a retificação de córregos. Algumas estão em área de risco. "Como essa favela já está
consolidada, a maior parte
das casas é de alvenaria. Você não pode chegar lá e tirar
a família da casa sem oferecer alternativas. Por isso é
que o Estado cederá 750 unidades no CDHU.
(FS)
Texto Anterior: Administração: TCM suspende licitação da Paraisópolis Próximo Texto: Acidente: Prédio que afundou em SC estava irregular Índice
|