São Paulo, quarta-feira, 13 de agosto de 2008

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Outro lado

Alterações no projeto aumentaram custos, diz secretaria

DA REPORTAGEM LOCAL

A Secretaria das Subprefeituras atribui o aumento de 33% no custo da reforma das calçadas da avenida Paulista a mudanças em relação ao projeto que embasou a licitação, parte delas realizada por exigência da CET (Companhia de Engenharia de Tráfego).
A CET, diz a secretaria, determinou que fossem feitas mudanças nas faixas de pedestres e implantadas placas no entorno da avenida, para avisar sobre as obras. Também proibiu que o entulho fosse retirado por caminhões -foram usadas caçambas.
"Foi necessário redefinir os pontos de ônibus e as baias de carga e descarga em todas as quadras", afirmou a secretaria.
O projeto básico, ainda segundo a pasta, previa substituir 40% das guias e sarjetas da avenida, mas o levantamento topográfico concluiu ser necessário trocar todas elas.
Outro imprevisto que surgiu, afirma a secretaria, foi a necessidade de readequar 2.300 caixas de concessionárias, como de telefonia e energia, enquanto se esperava mudar só 200.
A mudança na declividade das calçadas, que interferiu no acesso às garagens, também é apontada como uma das causas do aumento dos custos. Foi preciso "demolir as lajes já existentes sob o passeio e efetuar suas reconstruções".
Sobre a falta de vegetação, a nota diz que a área verde do canteiro central equivale a 20% de toda a avenida, sem incluir as calçadas. Quando a obra for concluída será feita uma nova análise, para verificar se há mais espaço para áreas verdes.
Hoje, o gerente da avenida, João Carlos Maradei, vai checar se a obra realizada pela Eletropaulo está regular ou não.


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