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Outro lado
Alterações no projeto aumentaram custos, diz secretaria
DA REPORTAGEM LOCAL
A Secretaria das Subprefeituras atribui o aumento de 33%
no custo da reforma das calçadas da avenida Paulista a mudanças em relação ao projeto
que embasou a licitação, parte
delas realizada por exigência da
CET (Companhia de Engenharia de Tráfego).
A CET, diz a secretaria, determinou que fossem feitas
mudanças nas faixas de pedestres e implantadas placas no
entorno da avenida, para avisar
sobre as obras. Também proibiu que o entulho fosse retirado
por caminhões -foram usadas
caçambas.
"Foi necessário redefinir os
pontos de ônibus e as baias de
carga e descarga em todas as
quadras", afirmou a secretaria.
O projeto básico, ainda segundo a pasta, previa substituir
40% das guias e sarjetas da avenida, mas o levantamento topográfico concluiu ser necessário
trocar todas elas.
Outro imprevisto que surgiu,
afirma a secretaria, foi a necessidade de readequar 2.300 caixas de concessionárias, como
de telefonia e energia, enquanto se esperava mudar só 200.
A mudança na declividade
das calçadas, que interferiu no
acesso às garagens, também é
apontada como uma das causas
do aumento dos custos. Foi
preciso "demolir as lajes já
existentes sob o passeio e efetuar suas reconstruções".
Sobre a falta de vegetação, a
nota diz que a área verde do
canteiro central equivale a 20%
de toda a avenida, sem incluir
as calçadas. Quando a obra for
concluída será feita uma nova
análise, para verificar se há
mais espaço para áreas verdes.
Hoje, o gerente da avenida,
João Carlos Maradei, vai checar se a obra realizada pela Eletropaulo está regular ou não.
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