DA REPORTAGEM LOCAL

A Secretaria da Segurança Pública negou ontem que a ação acompanhada por equipes de reportagem tenha sido uma fantasia e afirmou que a segunda incursão da PM já era prevista.
A pasta informou que a nova ação foi acompanhada pela imprensa atendendo aos pedidos de cinegrafistas e fotógrafos que não conseguiram acompanhar a primeira.
Informou também que intermediou o pedido por entender que as imagens do interior da favela são mais "impactantes" do que as realizadas apenas do lado externo.
O Palácio dos Bandeirantes foi procurado para comentar o assunto, mas a assessoria de imprensa informou que nem o governador José Serra (PSDB) nem outro integrante do governo comentariam o assunto.
Ainda segundo o governo, todas as informações sobre a operação deveriam ser tratadas diretamente com a Segurança Pública.
À tarde, a Folha tentou falar com o comandante da tropa de choque da PM, coronel Joviano Conceição Lima, mas, até o fechamento desta edição, ele participava de reunião no local.
A reportagem não conseguiu contato ontem com o subprefeito de Santo Amaro, Geraldo Mantovani Filho, para comentar a demolição de barraco de moradores.
Segundo a assistente social Renata Naccahe, que acompanhou a operação pelo município, houve, de fato, irregularidade na derrubada dos barracos. Ela afirmou esperar um contato do subprefeito para decidir o que deveria ser feito.
Uma reunião foi marcada com as famílias desalojadas na operação às 10h de hoje, na sede da subprefeitura.


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