São Paulo, sábado, 13 de setembro de 2008

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Processo contra facção tem 82 testemunhas

DA AGÊNCIA FOLHA, EM CAMPINAS

Sob esquema especial de segurança no fórum, a Justiça de Jundiaí (58 km de São Paulo) começou ontem a ouvir 82 testemunhas, sendo 77 de defesa, do processo em que 19 pessoas são acusadas de envolvimento na morte, em maio de 2006, do soldado da Polícia Militar Nilson Pinto. O assassinato ocorreu durante série de ataques à polícia atribuídos à facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital).
A PM montou uma operação com ao menos cem homens em torno do fórum, com apoio da tropa de choque. Dos 19 acusados e supostos membros do PCC, 15 acompanharam os depoimentos das testemunhas.
Foram ouvidas ontem 32 testemunhas. Os integrantes da facção Marcos Willians Herbas Camacho, o Marcola, e Júlio César Guedes de Moraes, o Julinho Carambola, foram dispensados pela acusação e pela defesa de comparecer, segundo o Tribunal de Justiça do Estado.
Dos outros dois acusados que faltaram à audiência, um está foragido e o outro é julgado à revelia pela Justiça.
O PM Nilson Pinto foi morto na noite de 12 de maio de 2006, enquanto fazia patrulhamento em Jundiaí. (MAURÍCIO SIMIONATO)

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