São Paulo, sábado, 13 de setembro de 2008

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Outro lado

Redes dizem que faltam farmacêuticos

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

A Abrafarma, entidade que representa as 23 maiores redes do país, não quis se pronunciar sobre a venda de outros produtos nas farmácias e a falta de farmacêuticos.
Representante dos pequenos varejistas, o Sincofarma afirmou que a contratação de mais de um farmacêutico por estabelecimento tem um custo muito alto.
A Drogaria São Paulo diz enfrentar dificuldade na contratação e na retenção de farmacêuticos.
A Droga Raia disse ter 31 vagas de farmacêutico e que o setor varejista todo tem problemas para atrair os profissionais.
O diretor comercial da rede Onofre, Marcos Erede, afirmou que apenas duas das 34 lojas no Estado têm no momento algum turno sem farmacêutico por motivo de férias de funcionários. Ele afirmou ainda que apóia "a retirada dos alimentos e produtos alheios ao ramo, que tornam as lojas verdadeiros supermercados".
Procurada, a rede Farto não respondeu. A Drogão não quis se pronunciar.
Sobre a falta de profissionais, Álvaro Fávaro, diretor do Conselho Regional de Farmácia de São Paulo, diz que a questão é simples. "Se o dono de um hospital não tem como contratar médico, faz o quê? Fecha as portas. Farmácia não é diferente. Sem farmacêutico não pode funcionar."


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