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Outro lado
Redes dizem que faltam farmacêuticos
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
A Abrafarma, entidade
que representa as 23
maiores redes do país, não
quis se pronunciar sobre a
venda de outros produtos
nas farmácias e a falta de
farmacêuticos.
Representante dos pequenos varejistas, o Sincofarma afirmou que a contratação de mais de um
farmacêutico por estabelecimento tem um custo
muito alto.
A Drogaria São Paulo diz
enfrentar dificuldade na
contratação e na retenção
de farmacêuticos.
A Droga Raia disse ter 31
vagas de farmacêutico e
que o setor varejista todo
tem problemas para atrair
os profissionais.
O diretor comercial da
rede Onofre, Marcos Erede, afirmou que apenas
duas das 34 lojas no Estado têm no momento algum turno sem farmacêutico por motivo de férias
de funcionários. Ele afirmou ainda que apóia "a retirada dos alimentos e
produtos alheios ao ramo,
que tornam as lojas verdadeiros supermercados".
Procurada, a rede Farto
não respondeu. A Drogão
não quis se pronunciar.
Sobre a falta de profissionais, Álvaro Fávaro, diretor do Conselho Regional de Farmácia de São
Paulo, diz que a questão é
simples. "Se o dono de um
hospital não tem como
contratar médico, faz o
quê? Fecha as portas. Farmácia não é diferente.
Sem farmacêutico não pode funcionar."
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