São Paulo, segunda-feira, 13 de setembro de 2010

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Para especialistas, inovação é positiva, mas há dificuldades

DE SÃO PAULO

Especialistas ouvidos pela Folha avaliam de forma positiva a inovação da cota mínima de aprovados por autoescola introduzida pelo Conselho Nacional de Trânsito, mas fazem ressalvas.
Ailton Brasiliense, ex-presidente do Contran e que hoje comanda a ANTP (Associação Nacional de Transportes Públicos), avalia que a meta de aprovação pelas autoescolas faz sentido, mas desde que haja instrutores e examinadores das provas mais bem preparados. "É preciso qualificá-los", defende.
José Montal, da Abramet (Associação Brasileira de Medicina de Tráfego), considera positivo discutir uma forma de avaliação do treinamento dos motoristas pelas autoescolas, mas afirma ver dificuldades na definição de um critério equânime em todo o país, devido às diferenças entre os exames nos Estados.
Para as autoescolas, o ponto fraco do sistema são as provas. "O exame prático é subjetivo demais. E há desvios de conduta, aquela cultura de criar dificuldades para vender facilidades. Já no teórico, São Paulo, por exemplo, tem um banco de questões vergonhoso, ultrapassado", diz Magnelson de Souza, presidente da Federação Nacional das Autoescolas.


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