|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros
Para especialistas, inovação é positiva, mas há dificuldades
DE SÃO PAULO
Especialistas ouvidos pela
Folha avaliam de forma positiva a inovação da cota mínima de aprovados por autoescola introduzida pelo
Conselho Nacional de Trânsito, mas fazem ressalvas.
Ailton Brasiliense, ex-presidente do Contran e que hoje comanda a ANTP (Associação Nacional de Transportes
Públicos), avalia que a meta
de aprovação pelas autoescolas faz sentido, mas desde
que haja instrutores e examinadores das provas mais
bem preparados. "É preciso
qualificá-los", defende.
José Montal, da Abramet
(Associação Brasileira de Medicina de Tráfego), considera
positivo discutir uma forma
de avaliação do treinamento
dos motoristas pelas autoescolas, mas afirma ver dificuldades na definição de um critério equânime em todo o
país, devido às diferenças entre os exames nos Estados.
Para as autoescolas, o
ponto fraco do sistema são as
provas. "O exame prático é
subjetivo demais. E há desvios de conduta, aquela cultura de criar dificuldades para vender facilidades. Já no
teórico, São Paulo, por exemplo, tem um banco de questões vergonhoso, ultrapassado", diz Magnelson de Souza, presidente da Federação Nacional das Autoescolas.
Texto Anterior: Novas regras para autoescolas Próximo Texto: Autoescola precisará de moto mais nova Índice | Comunicar Erros
|