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Autoescola precisará de moto mais nova
Idade máxima de fabricação caiu de 8 para 5 anos na nova norma editada pelo Conselho Nacional de Trânsito
Em SP, Detran passou a não aceitar veículos fora do limite já neste mês, mas sindicato quer prazo para se adaptar
DE SÃO PAULO
As motos utilizadas pelas
autoescolas precisarão ser
mais novas -a idade máxima caiu de 8 para 5 anos na
resolução 358, editada pelo
Contran no mês passado.
Já os veículos mais pesados, como ônibus e caminhões, poderão ser mais velhos -a tolerância subiu de 8
para 15 anos. Para os carros,
segue como era: no máximo,
oito anos de fabricação.
No Estado de São Paulo,
essas mudanças abriram
uma polêmica. O Detran (Departamento Estadual de
Trânsito), a partir das novas
normas do órgão federal, decidiu descredenciar já no começo deste mês as motos das
autoescolas com mais de cinco anos de fabricação.
O sindicato das autoescolas diz que a medida atingiu
em torno de 1.800 motos
-10% a 15% do total. Afirma
que, com isso, houve transtornos, porque muitos candidatos deixaram de ter aulas.
JUSTIÇA
A entidade diz que a mudança não poderia ser repentina e decidiu ir à Justiça para
anular os atos do Detran. "A
nova resolução é para quem
vai se credenciar. Não tem
que ser agora para todos",
afirma José Guedes Pereira,
presidente do sindicato.
O Detran foi questionado
desde quinta-feira pela Folha, mas não se manifestou.
O Contran informou que a
redução da idade máxima
das motos ocorreu porque a
manutenção fica mais cara
num veículo velho e que elas
se desgastam pela alta quilometragem de uso diário.
Já a elevação do limite de
fabricação para veículos pesados foi atribuída ao fato de
haver um número menor de
candidatos -por isso, eles
têm quilometragem baixa.
O órgão diz ainda que caminhões e ônibus têm um
custo muito elevado para
troca de frota em menos tempo.
(ALENCAR IZIDORO)
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