São Paulo, segunda-feira, 13 de setembro de 2010

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Responsável nega prejuízos a fauna e flora

DE SÃO PAULO

Orçada em R$ 8 milhões, a reforma do parque da Água Branca está sendo bancada pela Secretaria de Estado da Agricultura e Abastecimento, que administra o espaço.
Segundo o administrador, José Antonio Teixeira, o projeto foi elaborado pela equipe de agrônomos e biólogos do parque e não teve estudo de impacto ambiental. "São obras pequenas, que não afetam a fauna e a flora locais, por isso dispensam esse tipo de estudo", disse.
Ele rebateu os pontos que estão sendo criticados pelos usuários. Defende que o corte de vegetação onde hoje está a Trilha Pau-Brasil foi necessário para "limpar" o espaço.
"O parque ficou seis anos sem jardineiro, e o mato cresceu. Hoje, temos uma trilha educativa no lugar do matagal", diz.
A construção do deque e da passarela no bosque das palmeiras, segundo ele, tem o objetivo de valorizar e proteger a área das nascentes.
"A extensão do horário de funcionamento é uma reivindicação antiga dos próprios usuários", diz.
Sobre a alegação de que os frequentadores não foram consultados, Teixeira diz que os planos de intervenção foram apresentados na sede do parque.
Articuladora da reforma desde que assumiu o Fundo Social de Solidariedade do Estado de São Paulo, cuja sede fica no parque da Água Branca, a primeira-dama do Estado, Deuzeni Goldman, afirma que ouviu "muitos elogios" sobre as obras.
"O grupo que questiona é uma pequena parcela."


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