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Responsável nega prejuízos a fauna e flora
DE SÃO PAULO
Orçada em R$ 8 milhões, a reforma do parque
da Água Branca está sendo bancada pela Secretaria de Estado da Agricultura e Abastecimento, que
administra o espaço.
Segundo o administrador, José Antonio Teixeira,
o projeto foi elaborado pela equipe de agrônomos e
biólogos do parque e não
teve estudo de impacto
ambiental. "São obras pequenas, que não afetam a
fauna e a flora locais, por
isso dispensam esse tipo
de estudo", disse.
Ele rebateu os pontos
que estão sendo criticados
pelos usuários. Defende
que o corte de vegetação
onde hoje está a Trilha
Pau-Brasil foi necessário
para "limpar" o espaço.
"O parque ficou seis
anos sem jardineiro, e o
mato cresceu. Hoje, temos
uma trilha educativa no
lugar do matagal", diz.
A construção do deque e
da passarela no bosque
das palmeiras, segundo
ele, tem o objetivo de valorizar e proteger a área das
nascentes.
"A extensão do horário
de funcionamento é uma
reivindicação antiga dos
próprios usuários", diz.
Sobre a alegação de que
os frequentadores não foram consultados, Teixeira
diz que os planos de intervenção foram apresentados na sede do parque.
Articuladora da reforma
desde que assumiu o Fundo Social de Solidariedade
do Estado de São Paulo,
cuja sede fica no parque da
Água Branca, a primeira-dama do Estado, Deuzeni
Goldman, afirma que ouviu "muitos elogios" sobre
as obras.
"O grupo que questiona
é uma pequena parcela."
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