São Paulo, terça-feira, 13 de outubro de 2009

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Há 5 anos, escola Carlitos, no Pacaembu, pede que rua ganhe sinalização

TALITA BEDINELLI
DA REPORTAGEM LOCAL

Há cinco anos, a unidade Pacaembu da escola Carlitos, na zona oeste de São Paulo, tenta implementar uma sinalização que indique que ali há um colégio. Até hoje, depois de três acidentes e de dois pedidos formais à CET só neste ano, nada foi modificado.
Localizada na rua Itápolis, atrás do estádio do Pacaembu e no começo de uma descida, a escola tem 110 alunos de dez a 14 anos. Não há na rua placa pedindo que motoristas reduzam a velocidade ou atentem para a presença de crianças.
Alguns pais, quando estacionam o carro na calçada oposta à escola, afirmam ter dificuldade para atravessar.
"Como a escola fica na descida, os carros aproveitam para acelerar. Não queremos esperar uma desgraça para resolver", diz José Manuel Mayor, diretor administrativo da escola. Ele conta que uma moto já derrapou no portão de entrada do colégio. E, outra vez, um carro capotou.
No mês passado, a mãe de uma aluna sofreu uma batida: um veículo que corria não conseguiu parar quando ela diminuiu a velocidade para estacionar na escola. "Por sorte minha filha não estava", diz o médico Israel Zalcman.
Mayor afirma que desde o início do ano a escola enviou dois protocolos pedindo a instalação de sinalização na via, sem resultados.
À reportagem, a CET informou que o colégio possui sinalização que permite o embarque e o desembarque dos alunos na porta da escola com segurança e que não é possível implementar no local faixa de pedestres ou lombadas, pois estimularia a travessia no local e, como a via é muito larga e movimentada, poderia causar acidentes. A companhia afirmou na última sexta que pretende instalar uma sinalização de solo com os dizeres "devagar escola" no local, mas não disse quando.


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