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Há 5 anos, escola Carlitos, no Pacaembu, pede que rua ganhe sinalização
TALITA BEDINELLI
DA REPORTAGEM LOCAL
Há cinco anos, a unidade
Pacaembu da escola Carlitos,
na zona oeste de São Paulo,
tenta implementar uma sinalização que indique que ali há
um colégio. Até hoje, depois
de três acidentes e de dois pedidos formais à CET só neste
ano, nada foi modificado.
Localizada na rua Itápolis,
atrás do estádio do Pacaembu
e no começo de uma descida,
a escola tem 110 alunos de dez
a 14 anos. Não há na rua placa
pedindo que motoristas reduzam a velocidade ou atentem
para a presença de crianças.
Alguns pais, quando estacionam o carro na calçada
oposta à escola, afirmam ter
dificuldade para atravessar.
"Como a escola fica na descida, os carros aproveitam para acelerar. Não queremos esperar uma desgraça para resolver", diz José Manuel Mayor, diretor administrativo da
escola. Ele conta que uma
moto já derrapou no portão
de entrada do colégio. E, outra vez, um carro capotou.
No mês passado, a mãe de
uma aluna sofreu uma batida:
um veículo que corria não
conseguiu parar quando ela
diminuiu a velocidade para
estacionar na escola. "Por
sorte minha filha não estava",
diz o médico Israel Zalcman.
Mayor afirma que desde o
início do ano a escola enviou
dois protocolos pedindo a
instalação de sinalização na
via, sem resultados.
À reportagem, a CET informou que o colégio possui sinalização que permite o embarque e o desembarque dos
alunos na porta da escola com
segurança e que não é possível implementar no local faixa de pedestres ou lombadas,
pois estimularia a travessia
no local e, como a via é muito
larga e movimentada, poderia
causar acidentes. A companhia afirmou na última sexta
que pretende instalar uma sinalização de solo com os dizeres "devagar escola" no local,
mas não disse quando.
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