São Paulo, terça-feira, 13 de novembro de 2007

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Ministro da Defesa critica aeroportos do país e prevê problemas no feriado

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

O ministro da Defesa, Nelson Jobim, criticou ontem a infra-estrutura aeroportuária brasileira, que ele classificou como "não boa". Disse também que está discutindo investimentos para os aeroportos, principalmente os paulistas, como forma de resolver os atrasos e cancelamentos em todo o país. E assumiu um tom pessimista quanto à situação dos passageiros que optaram por viagens de avião no feriado de 15 de novembro e nas férias escolares.
"Evidente que nosso problema básico é a infra-estrutura aeroportuária, que não é boa. Quando há problemas nos terminais de São Paulo, que são centros de distribuição, isso contamina outros terminais, tendo em vista o esgarçamento da malha aérea existente", afirmou Jobim, durante visita ao Hospital das Forças Armadas, em Brasília.
O ministro disse que o problema do setor aéreo é não ter se antecipado aos fatos, o que, segundo ele, será feito agora por meio de um "plano de eficácia" da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil).
"Precisamos nos antecipar aos fatos e não sair correndo atrás dos fatos; até agora o que tinha sido feito era correr atrás dos fatos para tentar resolver."
Jobim disse que vai definir a situação dos terminais de São Paulo em reunião marcada para a próxima semana.

Feriado
Jobim disse esperar que a regularidade de vôos no feriado e nas férias escolares seja "razoável". "É evidente que haverá problemas de acúmulo [de passageiros]. Observem que o fluxo nos aeroportos não é bom. Espero que, não havendo nenhum problema meteorológico, possamos ter um grau de regularidade razoável", disse.
Apesar da possibilidade de confusão, o ministro prometeu segurança nos vôos. "Ainda não conseguimos resolver o problema do fluxo, mas a segurança está garantida."

BRA
Ele reforçou que a Anac e a OceanAir estão atentas aos supostos problemas de manutenção nos aviões da BRA -cujos vôos foram assumidos pela OceanAir na semana passada, depois de a empresa anunciar a suspensão de seus serviços.
Ele disse ainda que o acordo entre as companhias está "caminhando bem" e que o problema "foi ultrapassado". "Esperamos que o problema da BRA se resolva, via OceanAir ou via ela própria. Precisamos estimular a existência de alternativas de oferta de assentos dentro do conjunto das empresas."


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