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Taxista diz que apoia investigação da polícia
DA REPORTAGEM LOCAL
O presidente da Guarucoop,
Edmilson Sarlo, disse que a
cooperativa de táxis tem total
interesse em que a Polícia Civil
possa esclarecer os roubos praticados contra passageiros que
embarcam no Aeroporto Internacional de Cumbica rumo à
capital. Ao todo, a Guarucoop
tem 1.300 taxistas, que se revezam dia e noite em 653 carros.
"Assim como em todas as
profissões, é possível que exista
alguém que não tenha atitudes
corretas, mas é exatamente por
isso que sempre fazemos questão de registrar todos os casos
em que nossos carros são alvo
de roubos. Para que a polícia
possa investigar e esclarecer",
disse Sarlo.
De acordo com ele, o Deic
(Departamento de Investigações Sobre o Crime Organizado) tem sido o maior parceiro
dos taxistas da Guarucoop para
combater os roubos contra os
motoristas e passageiros que
usam seus serviços. "Depois
que o Deic entrou na investigação, o número de roubos caiu
bastante."
Como parte da política da
prevenção de roubos contra os
táxis da Guarucoop, Sarlo disse
que a empresa orienta os taxistas a pedirem para os passageiros, principalmente aqueles
que deixam o aeroporto rumo à
zona sul da capital, a entrar nas
garagens dos locais onde os
passageiros desembarcarão, a
observar movimentações estranhas ao redor dos prédios e
sempre tentar perceber se o táxi está sendo seguido.
"As avenidas Tiradentes, 23
de Maio e Nove de Julho são os
focos. Em vários casos, os passageiros foram assaltados
quando os táxis estavam parados em semáforos ou em congestionamentos. Por isso, esses
crimes precisam ser tratados
como uma questão maior, como parte do problema da segurança pública em São Paulo",
concluiu Sarlo.
(AC)
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