São Paulo, domingo, 13 de dezembro de 2009

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Taxista diz que apoia investigação da polícia

DA REPORTAGEM LOCAL

O presidente da Guarucoop, Edmilson Sarlo, disse que a cooperativa de táxis tem total interesse em que a Polícia Civil possa esclarecer os roubos praticados contra passageiros que embarcam no Aeroporto Internacional de Cumbica rumo à capital. Ao todo, a Guarucoop tem 1.300 taxistas, que se revezam dia e noite em 653 carros.
"Assim como em todas as profissões, é possível que exista alguém que não tenha atitudes corretas, mas é exatamente por isso que sempre fazemos questão de registrar todos os casos em que nossos carros são alvo de roubos. Para que a polícia possa investigar e esclarecer", disse Sarlo.
De acordo com ele, o Deic (Departamento de Investigações Sobre o Crime Organizado) tem sido o maior parceiro dos taxistas da Guarucoop para combater os roubos contra os motoristas e passageiros que usam seus serviços. "Depois que o Deic entrou na investigação, o número de roubos caiu bastante."
Como parte da política da prevenção de roubos contra os táxis da Guarucoop, Sarlo disse que a empresa orienta os taxistas a pedirem para os passageiros, principalmente aqueles que deixam o aeroporto rumo à zona sul da capital, a entrar nas garagens dos locais onde os passageiros desembarcarão, a observar movimentações estranhas ao redor dos prédios e sempre tentar perceber se o táxi está sendo seguido.
"As avenidas Tiradentes, 23 de Maio e Nove de Julho são os focos. Em vários casos, os passageiros foram assaltados quando os táxis estavam parados em semáforos ou em congestionamentos. Por isso, esses crimes precisam ser tratados como uma questão maior, como parte do problema da segurança pública em São Paulo", concluiu Sarlo. (AC)


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