DA AGÊNCIA FOLHA

Até 2006, o MEC quer aumentar para 500 mil o número de vagas nos cursos superiores de ensino a distância do país. O ministério acredita que a educação virtual seja a forma mais apropriada para diminuir a exclusão social nas universidades brasileiras.
O secretário da Educação a Distância, João Carlos Teatini, afirmou que há um "desconhecimento sobre o potencial e sobre a qualidade dos cursos virtuais" do Brasil.
"O sistema [a distância" pode propiciar muito mais recursos para o professor, que é a figura central do processo. Outros países do mundo têm na educação a distância um componente fundamental para o desenvolvimento. Pelas dimensões e pela exclusão que há no Brasil, não podemos nos dar ao luxo de não utilizar o sistema de forma apropriada e com rigor de qualidade."
Para chegar ao nível de meio milhão de vagas, o ministério pretende dar ênfase aos cursos de formação de professores aplicados pelas universidades públicas.
"Há muitas instituições trabalhando sério para o desenvolvimento do ensino superior a distância e elas terão prioridade no recebimento de apoio do MEC", afirmou o secretário João Carlos Teatini.


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