São Paulo, quarta-feira, 14 de fevereiro de 2007

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Foragido, acusado descumpria regime aberto desde dezembro

TALITA FIGUEIREDO
DA SUCURSAL DO RIO

Um mês e meio depois de obter direito ao regime aberto -pelo qual só tem de dormir na prisão-, Carlos Eduardo Toledo Lima tornou-se um fugitivo.
Ele é apontado pela polícia como líder do grupo responsável pela morte de João Hélio Fernandes Vieites, 6, arrastado preso a um cinto de segurança quando o carro de sua mãe foi roubado. Sofreu duas condenações na Justiça do Rio.
Em novembro, Carlos Eduardo obteve regime aberto. Apenas 45 dias depois, parou de voltar ao abrigo.
Na primeira vez em que respondeu a um processo judicial, foi condenado, em março de 2004, a pena de 6 dias/multa pelo furto de um celular. Pagou o equivalente, hoje, a R$ 76.
Dois meses depois, novo processo, pelo roubo de R$ 20. Foi condenado em agosto do mesmo ano a 4 anos e seis meses de prisão e pagamento de multa.
Assistido por defensores públicos, apelou da sentença e, em 13 de setembro de 2005, obteve o direito ao regime semi-aberto -pode circular dentro do presídio e sair com autorização.
Em 10 de novembro de 2006, ele foi para o regime aberto. A partir de 28 de dezembro do mesmo ano, não voltou ao albergue. Deveria ser considerado foragido, mas o juiz da VEP (Vara de Execuções Penais) do TJ disse que não recebeu documento da Secretaria de Administração Penitenciária informando que ele não voltou mais.
A assessoria de imprensa da secretaria disse que enviou o documento. Até a conclusão desta edição, a secretaria não havia encaminhado cópia do documento à Folha.


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