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Foragido, acusado descumpria regime aberto desde dezembro
TALITA FIGUEIREDO
DA SUCURSAL DO RIO
Um mês e meio depois de obter direito ao regime aberto
-pelo qual só tem de dormir na
prisão-, Carlos Eduardo Toledo Lima tornou-se um fugitivo.
Ele é apontado pela polícia
como líder do grupo responsável pela morte de João Hélio
Fernandes Vieites, 6, arrastado
preso a um cinto de segurança
quando o carro de sua mãe foi
roubado. Sofreu duas condenações na Justiça do Rio.
Em novembro, Carlos
Eduardo obteve regime aberto.
Apenas 45 dias depois, parou
de voltar ao abrigo.
Na primeira vez em que respondeu a um processo judicial,
foi condenado, em março de
2004, a pena de 6 dias/multa
pelo furto de um celular. Pagou
o equivalente, hoje, a R$ 76.
Dois meses depois, novo processo, pelo roubo de R$ 20. Foi
condenado em agosto do mesmo ano a 4 anos e seis meses de
prisão e pagamento de multa.
Assistido por defensores públicos, apelou da sentença e, em
13 de setembro de 2005, obteve
o direito ao regime semi-aberto
-pode circular dentro do presídio e sair com autorização.
Em 10 de novembro de 2006,
ele foi para o regime aberto. A
partir de 28 de dezembro do
mesmo ano, não voltou ao albergue. Deveria ser considerado foragido, mas o juiz da VEP
(Vara de Execuções Penais) do
TJ disse que não recebeu documento da Secretaria de Administração Penitenciária informando que ele não voltou mais.
A assessoria de imprensa da
secretaria disse que enviou o
documento. Até a conclusão
desta edição, a secretaria não
havia encaminhado cópia do
documento à Folha.
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