São Paulo, quinta-feira, 14 de fevereiro de 2008 |
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Para Kassab, cracolândia não existe mais Prefeito disse ontem que situação já é completamente diferente; ontem à tarde, Folha flagrou 32 crianças usando crack Na semana passada a reportagem já havia registrado consumo de drogas na área, alvo de intervenção da prefeitura
DA REPORTAGEM LOCAL
O prefeito Gilberto Kassab
(DEM) afirmou ontem que a
região conhecida como cracolândia, no centro de São Paulo,
não existe mais. "Não, não existe mais a cracolândia. Hoje
existe uma situação completamente diferente daquela que
existia três anos atrás. Hoje é
uma nova realidade", declarou.
O projeto O projeto de revitalização foi iniciado em 2005, com a criação de incentivos fiscais para empresas se instalarem na região. Até 80% do investimento pode retornar para a empresa com abatimento de impostos. Matarazzo diz que 23 empresas já se habilitaram para receber o crédito (o investimento pode chegar a R$ 752 milhões), mas apenas uma se mudou. Além disso, o projeto prevê ações sociais -como o encaminhamento e tratamento de crianças e adolescentes que costumam ficar no local. Segundo a Secretaria Municipal de Assistência Social, 188 crianças foram retiradas das ruas da região nos últimos dois anos. O projeto patina principalmente pela dificuldade que a prefeitura encontra para desapropriar os imóveis. A idéia é, concluída a desapropriação, vender toda a área em um único lote para que empreiteiras se responsabilizem pela construção do novo bairro. Dois grupos já se interessaram pelo projeto. Por enquanto, apenas 15% do total que a prefeitura pretende desapropriar -onde havia pouco mais de 70 casas- já foi demolido para a construção de prédios públicos. Texto Anterior: Polícia pede prisão de estudante que atropelou frentista em Ribeirão Próximo Texto: Microtráfico abastece área, diz polícia Índice |
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress. |