São Paulo, segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

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FOCO

Frágil, minicão pode entrar em choque por hipoglicemia

ADRIANO BRITO
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Colocar o cãozinho na bolsa, à la Paris Hilton, não é o suficiente. Filhotes de raças pequenas, como pug, bulldog francês e yorkshire, pedem cuidados especiais.
Frágeis, esses bichos naturalmente têm uma taxa baixa de glicose no sangue. Por isso, é real a chance de entrarem em estado de hipoglicemia depois de ficar muito tempo sem ingerir açúcar.
Segundo a veterinária Bruna Masiviero, da Au Pet Store, dos Jardins, zona oeste de SP, esses casos são mais comuns do que se imagina.
"Atendemos muitos bichos nesse estado. Se o cão come pouco e gasta energia, há mesmo o risco. Pode até entrar em choque", explica.
O principal sintoma está na mudança de comportamento. Filhotes, que costumam ser ativos, ficam quietos demais. Em alguns casos, nem conseguem se mexer.
Bruna diz que, se percebido no início, o problema pode ser sanado passando um pouco de mel na língua do cão. Outras vezes, no entanto, é preciso levar o animal ao veterinário, e com urgência.
Como prevenção, a especialista recomenda o truque do mel quando não for possível esperar para checar se o bicho vai comer direito.
Na casa da consultora em gastronomia Vania Barbosa, tais cuidados viraram rotina por causa de Chanel, bulldog francês de quatro meses.
"É como cuidar de um bebê. E tenho de me preocupar com livros e chinelos, que ela ama destruir", conta.
Esse impulso destrutivo, natural em qualquer raça, tem explicação, dizem os especialistas. Assim como nos bebês, a gengiva coça em razão do nascimento de dentes.
Por isso, todo cuidado é pouco: algumas plantas, por exemplo, são tóxicas.


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