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"Não é uma batalha entre 2 países", diz pai
DE NOVA YORK
Em entrevista ao vivo ontem do Rio ao canal de TV
norte-americano NBC, David Goldman disse que a disputa de guarda que virou motivo de estresse diplomático
entre Brasil e EUA não é
"uma batalha entre dois países, e, sim, uma luta pelo reconhecimento do direito (...)
de um pai de criar seu filho".
Indagado pelo canal sobre
a pressão feita pela secretária de Estado dos EUA, Hillary Clinton, sobre Brasília,
Goldman disse esperar que
"não seja uma pressão, mas
uma comunicação, um diálogo, que chame a atenção para
a situação e eduque alguns
dos juízes [brasileiros] que
não sabiam muito sobre a
Convenção de Haia".
Ele confirmou ter falado
ao telefone anteontem com
Hillary. "Ela me disse para
continuar firme e que não vai
abandonar a luta. (...) Ela
acredita em nosso caso."
Goldman falou também
sobre o encontro que teve
nesta semana com o filho, o
segundo desde que ele foi
trazido pela mãe ao Brasil,
em 2004. "Espero que nosso
elo esteja se fortalecendo."
Ele afirmou ainda que os
novos advogados de João
Paulo Lins e Silva, padrasto
do garoto e quem detém sua
guarda hoje, estão montando
nova estratégia e "foram a
um tribunal [anteontem] à
noite para tentar interromper os processos, para que eu
não pudesse visitar [o filho]".
O advogado de Lins e Silva,
Sérgio Tostes, disse à NBC
que a questão é particular,
não política. "Não deveria ter
havido jamais um problema
diplomático entre o Brasil e
os EUA. As pessoas só estão
ouvindo um lado do caso."
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