São Paulo, terça-feira, 14 de abril de 2009

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Para agentes, segurança no local é falha

DA REPORTAGEM LOCAL

Agentes penitenciários e policiais ouvidos pela Folha, sob condição de anonimato, afirmaram que o Centro de Atendimento Hospitalar à Mulher Presa, onde ocorreu a fuga, não possui as condições de segurança necessárias para abrigar detentas mais perigosas.
O edifício fica em frente à penitenciária feminina de regime semiaberto do Butantã -na qual as detentas podem sair para trabalhar durante o dia.
Não há muralhas ou torres de vigilância no Cahmp, embora a unidade receba detentas que cumprem pena em regime fechado -onde esse tipo de recurso de segurança é necessário. Apenas dois alambrados com cerca de dois metros de altura, e que estão deteriorados em alguns pontos, segundo agentes, separam a unidade de um matagal.
No local, apenas uma ou duas detentas, por exemplo, dividem a mesma cela. Também não há grades nas portas das celas e os banhos de sol não podem ser suspensos, mesmo se as presas cometerem alguma irregularidade.


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