São Paulo, sábado, 14 de maio de 2011

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Nas ruas paulistanas, acha-se irregularidade a cada esquina

Problemas constam de áreas que publicam os relatórios obrigatórios

DE SÃO PAULO

Geladeira de sorvete na calçada. Carro abandonado. Desrespeito à Cidade Limpa.
A leitura dos relatórios de vistoria das subprefeituras que cumprem total ou parcialmente as normas de transparência da administração paulistana revela a grande quantidade de irregularidades pelas ruas da cidade.
É possível achar problemas numa distância pequena, de poucos quarteirões.
Em Santo Amaro, bairro da zona sul de São Paulo, por exemplo, os fiscais encontraram mais de uma irregularidade por quarteirão, segundo o documento publicado na página oficial da internet.
Na rua Antônio das Chagas, uma via mista, residencial e comercial, perto da famosa estátua do Borba Gato, um dos grandes problemas são as calçadas irregulares.
Mas o local também tinha problemas com um carro abandonado, além de uma série de toldos e anúncios que desrespeitavam os padrões da lei Cidade Limpa.

SEM NOTAR
As vistorias revelaram ainda a existência de irregularidades que acabam passando despercebidas pelo morador.
Os famosos guarda-sóis das empresas de segurança, que normalmente levam o logo da respectiva empresa, são considerados ilegais.
Eles ferem a lei da Cidade Limpa. Não poderiam estar nas calçadas dos prédios.
Foram detectados também problemas com as lixeiras sobre os passeios públicos.
Quase todo prédio coloca uma estrutura de ferro que acumula todos os resíduos do condomínio na calçada.
De acordo com a legislação municipal em vigor, nenhum empreendimento com mais de 750 metros quadrados de área construída, feito a partir de 2003, pode colocar lixeiras no passeio público.
A mesma regra é válida para condomínios horizontais.
(EDUARDO GERAQUE)


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