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Nas ruas paulistanas, acha-se
irregularidade a cada esquina
Problemas constam de áreas que publicam os relatórios obrigatórios
DE SÃO PAULO
Geladeira de sorvete na
calçada. Carro abandonado.
Desrespeito à Cidade Limpa.
A leitura dos relatórios de
vistoria das subprefeituras
que cumprem total ou parcialmente as normas de
transparência da administração paulistana revela a grande quantidade de irregularidades pelas ruas da cidade.
É possível achar problemas numa distância pequena, de poucos quarteirões.
Em Santo Amaro, bairro
da zona sul de São Paulo, por
exemplo, os fiscais encontraram mais de uma irregularidade por quarteirão, segundo o documento publicado
na página oficial da internet.
Na rua Antônio das Chagas, uma via mista, residencial e comercial, perto da famosa estátua do Borba Gato,
um dos grandes problemas
são as calçadas irregulares.
Mas o local também tinha
problemas com um carro
abandonado, além de uma
série de toldos e anúncios
que desrespeitavam os padrões da lei Cidade Limpa.
SEM NOTAR
As vistorias revelaram ainda a existência de irregularidades que acabam passando
despercebidas pelo morador.
Os famosos guarda-sóis
das empresas de segurança,
que normalmente levam o logo da respectiva empresa,
são considerados ilegais.
Eles ferem a lei da Cidade
Limpa. Não poderiam estar
nas calçadas dos prédios.
Foram detectados também
problemas com as lixeiras sobre os passeios públicos.
Quase todo prédio coloca
uma estrutura de ferro que
acumula todos os resíduos
do condomínio na calçada.
De acordo com a legislação municipal em vigor, nenhum empreendimento com
mais de 750 metros quadrados de área construída, feito
a partir de 2003, pode colocar
lixeiras no passeio público.
A mesma regra é válida para condomínios horizontais.
(EDUARDO GERAQUE)
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