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Grupo grafita em protesto contra restaurante que invade via no Itaim Bibi
VINÍCIUS QUEIROZ GALVÃO
DA REPORTAGEM LOCAL
Uma briga de vizinhos na
rua Tabapuã, um dos principais eixos do Itaim Bibi (zona oeste), terminou em grafitagem na tarde de ontem.
Na disputa, a travessa Alex
Vallauri, de 40 e poucos metros, parcialmente tomada
pelas mesas e cadeiras do
restaurante Jardim Aurélia.
É que a Sociedade Amigos
do Itaim Bibi, a poucos passos dali, reclama da suposta
ocupação irregular e quer a
travessa de volta ao público.
Alexandre Laham, 32, um
dos irmãos donos do estabelecimento, diz que o espaço é
privado. Um decreto municipal de 1988 regularia as dimensões da travessa, que seria pública da calçada da Tabapuã a 25 metros adentro.
O Jardim Aurélia estaria
além desse limite.
A Subprefeitura de Pinheiros, responsável pela região,
entrou na roda e diz que o
restaurante sequer tem alvará ou licença para instalar
mesas e cadeiras na calçada.
A confusão foi parar na
Justiça. Um juiz concedeu
três liminares que impedem
a prefeitura de fiscalizar,
multar ou aplicar sanções na
travessa Alex Vallauri. E vai
ficar assim até que se decida
se o espaço é público ou não.
"Mudaram o calçamento
de pedras e descaracterizaram o local", diz Vilma Amaro, que liderava o protesto
com grafitagem em frente à
travessa. Em tempo: Alex
Vallauri era grafiteiro.
"O piso era mais baixo que
a rua, e quando chovia alagava tudo e dava infiltração nas
casas, que são de 1949", responde Alexandre Laham.
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