São Paulo, quinta-feira, 14 de junho de 2007

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Grupo grafita em protesto contra restaurante que invade via no Itaim Bibi

VINÍCIUS QUEIROZ GALVÃO
DA REPORTAGEM LOCAL

Uma briga de vizinhos na rua Tabapuã, um dos principais eixos do Itaim Bibi (zona oeste), terminou em grafitagem na tarde de ontem.
Na disputa, a travessa Alex Vallauri, de 40 e poucos metros, parcialmente tomada pelas mesas e cadeiras do restaurante Jardim Aurélia.
É que a Sociedade Amigos do Itaim Bibi, a poucos passos dali, reclama da suposta ocupação irregular e quer a travessa de volta ao público.
Alexandre Laham, 32, um dos irmãos donos do estabelecimento, diz que o espaço é privado. Um decreto municipal de 1988 regularia as dimensões da travessa, que seria pública da calçada da Tabapuã a 25 metros adentro. O Jardim Aurélia estaria além desse limite.
A Subprefeitura de Pinheiros, responsável pela região, entrou na roda e diz que o restaurante sequer tem alvará ou licença para instalar mesas e cadeiras na calçada.
A confusão foi parar na Justiça. Um juiz concedeu três liminares que impedem a prefeitura de fiscalizar, multar ou aplicar sanções na travessa Alex Vallauri. E vai ficar assim até que se decida se o espaço é público ou não.
"Mudaram o calçamento de pedras e descaracterizaram o local", diz Vilma Amaro, que liderava o protesto com grafitagem em frente à travessa. Em tempo: Alex Vallauri era grafiteiro.
"O piso era mais baixo que a rua, e quando chovia alagava tudo e dava infiltração nas casas, que são de 1949", responde Alexandre Laham.


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