São Paulo, sábado, 14 de junho de 2008

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POLÍCIA CIVIL

Procurador-geral diz que não vai barrar apurações

DA REPORTAGEM LOCAL

O procurador-geral de Justiça de São Paulo, Fernando Grella Vieira, passou o dia ontem em contato com promotores dos Gaecos (Grupos de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado) para tentar desfazer o mal-estar criado com a informação, publicada ontem pela Folha, de que as investigações do setor especial agora precisarão de sua autorização expressa.
Grella divulgou nota oficial na qual afirma que o Ato Normativo nº 539, que estabelece o "Plano Geral de Atuação do Ministério Público", não servirá de instrumento para que ele assuma plenos poderes para barrar ou não investigações do Gaeco.
O ato normativo, publicado no dia 7, em meio a suspeitas de corrupção envolvendo policiais civis, prevê que todas as investigações do Gaeco necessitem de "autorização expressa" de Grella. O Gaeco é o grupo que mais investiga policiais civis suspeitos de corrupção atualmente.
Na nota oficial, Grella também indica que vai acabar com as chamadas "nomeações por canetada" para compor o Gaeco.
Grella afirmou, na nota, que permitirá que os promotores indiquem quais deles devem compor os grupos especiais. A partir das indicações, ele tomará a decisão final sobre os escolhidos -o que não está explícito na nota. (AC e RP)


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