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Ministério faz pesquisa para melhorar ações
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
O Ministério da Saúde encomendou uma pesquisa sobre o Programa de Humanização no Pré-Natal e Nascimento. Inclui entrevistas
com gestantes e análises
qualitativas. O objetivo do
levantamento é colecionar
dados que permitam avaliar
e melhorar o programa.
"Conseguimos detectar
por meio do Sisprenatal [o
sistema de informações do
programa] algumas dificuldades que serão analisadas e
melhoradas", disse Márcia
Cavalcante Vinhas Lucas,
consultora da área técnica de
saúde da mulher da pasta.
Entre os problemas detectados está a necessidade de
elevar o número de mulheres atendidas no puerpério.
Segundo Lucas, uma das
alegações é que as mulheres
não retornam à unidade de
saúde para a consulta, mostrando a necessidade de
criar mecanismos de incentivo a esse atendimento.
Em São Paulo, uma lei municipal assegura transporte
coletivo gratuito a gestantes
e mães de recém-nascidos de
baixa renda até hospitais e
postos de saúde para as consultas, mas, apesar de regulamentada há dois anos, ainda não saiu do papel. A prefeitura alega falta de verbas.
Outra dificuldade apontada é a não-realização dos
exames. As causas podem
ser desde o limite de exames
mensais pelo SUS (Sistema
Único de Saúde), imposto
aos municípios, até falhas no
registro de informações.
A consultora lembra que o
programa de humanização
não inclui todas as gestantes
atendidas na rede pública
porque há municípios que
não aderiram ao projeto.
Sobre a mortalidade materna, Lucas disse que o ministério também vem adotando medidas para tentar
reduzir os índices.
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