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São Paulo, segunda-feira, 14 de julho de 2003

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Ministério faz pesquisa para melhorar ações

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

O Ministério da Saúde encomendou uma pesquisa sobre o Programa de Humanização no Pré-Natal e Nascimento. Inclui entrevistas com gestantes e análises qualitativas. O objetivo do levantamento é colecionar dados que permitam avaliar e melhorar o programa.
"Conseguimos detectar por meio do Sisprenatal [o sistema de informações do programa] algumas dificuldades que serão analisadas e melhoradas", disse Márcia Cavalcante Vinhas Lucas, consultora da área técnica de saúde da mulher da pasta.
Entre os problemas detectados está a necessidade de elevar o número de mulheres atendidas no puerpério.
Segundo Lucas, uma das alegações é que as mulheres não retornam à unidade de saúde para a consulta, mostrando a necessidade de criar mecanismos de incentivo a esse atendimento.
Em São Paulo, uma lei municipal assegura transporte coletivo gratuito a gestantes e mães de recém-nascidos de baixa renda até hospitais e postos de saúde para as consultas, mas, apesar de regulamentada há dois anos, ainda não saiu do papel. A prefeitura alega falta de verbas.
Outra dificuldade apontada é a não-realização dos exames. As causas podem ser desde o limite de exames mensais pelo SUS (Sistema Único de Saúde), imposto aos municípios, até falhas no registro de informações.
A consultora lembra que o programa de humanização não inclui todas as gestantes atendidas na rede pública porque há municípios que não aderiram ao projeto.
Sobre a mortalidade materna, Lucas disse que o ministério também vem adotando medidas para tentar reduzir os índices.


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