São Paulo, sexta-feira, 14 de agosto de 2009

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outro lado

Promotor e polícia dizem que fizeram sua parte

DA REPORTAGEM LOCAL

O promotor José Reinaldo Guimarães Carneiro disse que sua atuação foi dentro da legalidade e que a Halex Istar e a Embramed deveriam continuar a ser investigadas pela polícia.
Questionado se isso ocorreu, disse: "Acho que sim. A Embramed, não tenho certeza absoluta. A Halex Istar, tenho certeza absoluta".
"A denúncia colheu as provas que estavam no primeiro inquérito e essas provas davam conta do núcleo forte da quadrilha, que eram aquelas que constaram nela [denúncia]", continuou o promotor.
Sobre citar Halex e Embramed em notas de rodapé na denúncia, Carneiro disse que o fez "porque as investigações em relação a essas empresas permaneceriam para ser melhor fundamentadas em dois inquéritos em poder da polícia".
Já o delegado Luís Augusto Castilho Storni, apontado pelo promotor Carneiro como responsável por indiciar Halex e Embramed e seus sócios em inquéritos decorrentes da Operação Parasitas, sustenta que não houve nenhum tipo de favorecimento no caso.
"Não tem inquérito específico para a Halex e a Embramed. Tem inquérito para apurar [o envolvimento] as prefeituras e fraudes nas prefeituras e inquérito para investigar lavagem de dinheiro. Pode ser que as duas [empresas] caiam nesses dois inquéritos, mas não tenho como te falar", disse.
O senador Marconi Perillo (PSDB-GO) afirmou nunca ter intercedido pela empresa do primo, Heno Jacomo Perillo, e que só ficou sabendo dos problemas policiais com a Halex Istar pela imprensa.
"Jamais", foi a resposta dele ao ser questionado se havia pedido ajuda a Halex.
O advogado Adriano Salles Vanni, da Halex, disse que a empresa ou seus responsáveis não são alvo de investigação da polícia, bem como não são réus em nenhum processo judicial.
Diretor da Embramed, Arthur Weltman Hutzler, declarou: "A Embramed foi equivocadamente envolvida na operação. A apuração dos fatos comprovou o não envolvimento da empresa. A empresa desconhece o andamento do processo judicial".


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