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INFÂNCIA
Menina envolvida em suposto
caso de maus-tratos morre no Rio
DO RIO - A menina de cinco
anos que estava internada na
UTI de um hospital do Rio desde 19 de julho, com lesões atribuídas pela mãe ao pai da
criança, morreu ontem às 18h.
A causa da morte não foi divulgada. A criança estava em
coma desde a internação.
Os pais da menina são separados. A mãe, a médica Cristiane Ferraz, perdera a guarda da
criança por 90 dias porque a
Justiça entendeu que a menina sofria de síndrome de alienação parental (em que um
dos genitores faz campanha
difamatória contra o outro).
Quando foi internada, a
criança estava com o pai, o serventuário da Justiça André
Marins. Ele diz que a filha teve
convulsões e foi levada três vezes ao hospital RioMar, na Barra da Tijuca (zona oeste).
Como a garota não recobrava a consciência, o pai a levou
para outro hospital.
Ao visitar a filha, a mãe encontrou manchas em seu corpo e denunciou o pai por
maus-tratos. Segundo o delegado Luiz Henrique Marques
Pereira, a criança tinha marca
de queimadura nas nádegas e
pequenos hematomas. A origem dessas marcas e das convulsões não foi esclarecida.
À polícia o pai negou os
maus-tratos e atribuiu os hematomas às convulsões. Já a
marca na nádega seria decorrente de uma queimadura no
banho, segundo a menina teria contado ao pai.
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