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2 casas são assaltadas em 10 h no Sumaré
Segundo a polícia, nos últimos 25 dias foram registrados 4 crimes semelhantes no bairro da zona oeste de SP
Um morador chegou a ser agredido durante uma das invasões; foram levados joias, carro, dinheiro e relógio
ROGÉRIO PAGNAN
AFONSO BENITES
DE SÃO PAULO
Em um intervalo inferior a
dez horas, duas casas no Sumaré (zona oeste de São Paulo) foram invadidas por bandidos armados que fizeram
reféns e levaram uma série de
objetos de valor.
Um morador foi agredido
durante um dos ataques.
Segundo a Polícia Civil,
são quatro crimes semelhantes nos últimos 25 dias.
Em todos eles, segundo o
delegado Marco Aurélio Flóridi Batista, os ladrões aproveitaram o descuido de moradores e de funcionários.
"Eles circulam no bairro e
a primeira oportunidade que
eles têm, invadem. O que a
gente tem percebido é que
são casos aleatórios. As vítimas são escolhidas pela facilidade, o que dificulta um
pouco mais a investigação."
No primeiro caso registrado anteontem, um arquiteto
de 38 anos voltava para casa,
por volta das 8h, após deixar
os filhos no colégio, quando
foi rendido ao abrir o portão.
Essa ação foi praticada por
um dos assaltantes, que liberou a entrada para mais três
comparsas. O morador, a
mulher dele e mais duas funcionárias, foram trancados
em um dos quartos da casa.
Foram levados relógios,
joias, dinheiro e um veículo.
Antes de deixar a casa, os
assaltantes falaram por um
rádiocomunicador com um
outro integrante do grupo do
lado externo da casa, que
ajudou na fuga.
Poucas horas depois, por
volta das 16h30, uma funcionária de outra casa colocava
os sacos de lixo na calçada
quando foi abordada por três
bandidos armados. Lá dentro, ela e o filho dos donos da
casa foram feitos reféns.
Os assaltantes também levaram joias, notebooks, relógios e um videogame.
SEM LIGAÇÃO
Para a polícia, ainda sem
pistas dos bandidos, não há
indícios de ligação dos grupos nesses casos.
O delegado disse que ainda neste mês pretende oferecer palestra com dicas de segurança para moradores de
casas. No início do ano, foi
feita uma para moradores de
prédios para evitar arrastões.
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