DE SÃO PAULO

Hoje é o dia da segunda etapa da campanha nacional de vacinação contra a paralisia infantil. Os pais devem levar seus filhos menores de cinco anos a um dos 115 mil postos espalhados pelo país. A vacina é gratuita.
Devem ser levadas inclusive as crianças que já tomaram a gotinha em anos anteriores. A vacina não é indicada para aquelas que tiverem febre acima de 38C ou alguma infecção.
As crianças precisam receber no mínimo quatro doses das gotinhas contra a poliomielite (como a paralisia infantil também é chamada): aos dois, aos quatro, aos seis e aos 15 meses de idade.
A paralisia infantil é uma doença infecto-contagiosa grave, causada por um vírus que afeta o sistema nervoso.
As mortes ocorrem em apenas 1% dos casos. As sequelas, como a perda do movimento das pernas, também afetam 1% dos doentes.
"Na grande maioria dos casos, a criança consegue se curar", diz o médico Edimilson Migowski, professor de doenças infecciosas da UFRJ.
Na primeira etapa da campanha, em junho, 14 milhões de crianças foram vacinadas.
Graças à campanha nacional, que existe há 30 anos, o Brasil erradicou a paralisia infantil em 1989. A vacinação ainda é necessária porque 26 países têm a doença.
As gotinhas são encontradas nos postos de saúde também fora dos dias da campanha nacional. Elas são seguras. Entre 1994 e 2009, foram notificadas apenas três reações à vacina.
Clínicas privadas oferecem a vacina injetável, que tem o mesmo efeito. Custa cerca de R$ 150. (RW)


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