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Plano inicia discussões mais relevantes
DA REPORTAGEM LOCAL
Plano Diretor é um documento genérico, segundo especialistas.
Trata das diretrizes e propostas de ordenamento urbano, econômico
e social da cidade para os próximos dez anos. O que de fato irá
ocorrer em São Paulo nesse período começará a ser decidido agora.
As diretrizes traçadas no documento sancionado pela prefeita
exigem leis e planos complementares, de acordo com previsão estabelecida no próprio plano.
Segundo o documento, a nova Lei de Zoneamento e os planos regionais de bairro terão de ser elaborados até 30 de abril.
Assim ocorreu com a atual legislação, aprovada em 1972, um
ano após o Plano Diretor de Jânio
Quadros ter entrado em vigor.
Nos planos regionais de bairro,
a serem discutidos em audiências
públicas nas 31 subprefeituras de
São Paulo, as diretrizes, como dizem especialistas, descem da foto
de satélite à escala das quadras.
O Plano Diretor estabelece uma
meta segundo a qual os imóveis
que não cumprirem a função social estão sujeitos a medidas, por
parte da prefeitura, como a sobretaxa e a utilização compulsória
(forçada). São nos bairros que as
propriedades subutilizadas serão
identificadas, por exemplo.
Vários outros temas são remetidos, no texto do plano, a discussões futuras ou leis complementares, como o de circulação e transportes, e o da destinação de resíduos sólidos (lixo).
No entanto, entre todos, o zoneamento promete despertar polêmica. Isso porque a classificação
das regiões de São Paulo -entre
estritamente residenciais, mistas
ou industriais- mexe diretamente no valor dos imóveis.
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