São Paulo, quarta-feira, 14 de setembro de 2005

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EXPANSÃO

Previsão é que as aulas comecem no primeiro semestre de 2006

PUC-SP vai ter campus ao lado de Alphaville

FÁBIO TAKAHASHI
DA REPORTAGEM LOCAL

A PUC-SP entrou em acordo com a Prefeitura de Barueri para implementar um campus na cidade. A edificação fica ao lado de Alphaville, um dos lugares mais valorizados da Grande São Paulo.
A universidade se instalará em um prédio construído pelo município. Um protocolo de intenções, oficializando a parceria, foi firmado no último dia 2. As duas partes discutem agora detalhes jurídicos para que o contrato seja assinado.
A previsão é que o novo campus comece a funcionar já no primeiro semestre de 2006, com cursos de especialização e de extensão. No segundo semestre, começariam as carreiras de graduação.
Uma comissão com membros das duas partes está definindo quais cursos o campus abrigará. A prefeitura quer que haja fisioterapia, gestão de negócios, educação física e direito. Segundo o município, a região tem carência de profissionais nessas áreas.
A PUC-SP pretende implementar cursos que ela ainda não oferece, como fisioterapia, para ampliar sua área de atuação. Mas também haverá carreiras existentes em outros campi, para atender à demanda dos moradores locais.
O prédio que abrigará o novo campus tem três andares e possui 7.750 m2 de área construída no total. As obras estão na fase final e devem ser finalizadas em dois meses. A construção começou no início do ano passado. A previsão de gastos é de R$ 8,9 milhões até o final das obras.
"Construímos o prédio, mas não tínhamos "know-how" [conhecimento] para implementar uma faculdade", disse o prefeito de Barueri, Rubens Furlan (PPS).

Cofres
O novo campus em Barueri faz parte do projeto de expansão da PUC-SP. A instituição abriu neste ano uma nova unidade, em Santana (zona norte da capital), e planeja ocupar um prédio na praça da Sé (centro). A edificação pertence à mitra arquidiocesana.
Além da possibilidade de ganhar espaço e de criar cursos que ainda não possui, a expansão permitirá à universidade um aumento no número de estudantes, o que poderá aliviar a crise financeira pela qual atravessa.
A dívida está na casa dos R$ 60 milhões e cresce cerca de R$ 3,6 milhões por mês, incluindo juros de empréstimos e o déficit entre o que é arrecadado e o que é gasto.


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