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EXPANSÃO
Previsão é que as aulas comecem no primeiro semestre de 2006
PUC-SP vai ter campus ao lado de Alphaville
FÁBIO TAKAHASHI
DA REPORTAGEM LOCAL
A PUC-SP entrou em acordo
com a Prefeitura de Barueri para
implementar um campus na cidade. A edificação fica ao lado de Alphaville, um dos lugares mais valorizados da Grande São Paulo.
A universidade se instalará em
um prédio construído pelo município. Um protocolo de intenções,
oficializando a parceria, foi firmado no último dia 2. As duas partes
discutem agora detalhes jurídicos
para que o contrato seja assinado.
A previsão é que o novo campus
comece a funcionar já no primeiro semestre de 2006, com cursos
de especialização e de extensão.
No segundo semestre, começariam as carreiras de graduação.
Uma comissão com membros
das duas partes está definindo
quais cursos o campus abrigará. A
prefeitura quer que haja fisioterapia, gestão de negócios, educação
física e direito. Segundo o município, a região tem carência de profissionais nessas áreas.
A PUC-SP pretende implementar cursos que ela ainda não oferece, como fisioterapia, para ampliar sua área de atuação. Mas
também haverá carreiras existentes em outros campi, para atender
à demanda dos moradores locais.
O prédio que abrigará o novo
campus tem três andares e possui
7.750 m2 de área construída no total. As obras estão na fase final e
devem ser finalizadas em dois
meses. A construção começou no
início do ano passado. A previsão
de gastos é de R$ 8,9 milhões até o
final das obras.
"Construímos o prédio, mas
não tínhamos "know-how" [conhecimento] para implementar
uma faculdade", disse o prefeito
de Barueri, Rubens Furlan (PPS).
Cofres
O novo campus em Barueri faz
parte do projeto de expansão da
PUC-SP. A instituição abriu neste
ano uma nova unidade, em Santana (zona norte da capital), e planeja ocupar um prédio na praça
da Sé (centro). A edificação pertence à mitra arquidiocesana.
Além da possibilidade de ganhar espaço e de criar cursos que
ainda não possui, a expansão permitirá à universidade um aumento no número de estudantes, o
que poderá aliviar a crise financeira pela qual atravessa.
A dívida está na casa dos R$ 60
milhões e cresce cerca de R$ 3,6
milhões por mês, incluindo juros
de empréstimos e o déficit entre o
que é arrecadado e o que é gasto.
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