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OUTRO LADO
Percentual já foi maior, diz secretaria
Segundo a pasta, em 1996 os professores temporários eram 68%, e a meta é reduzir "ao máximo" o atual nível
DE SÃO PAULO
A Secretaria da Educação
de SP diz que hoje há menos
temporários que no passado
e que trabalha para reduzir a
proporção ainda mais.
Em 1996, aponta o governo Alberto Goldman (PSDB),
68% dos docentes eram temporários; hoje são 46%.
"Nossa meta é reduzir, ao
máximo, esse patamar. Prova disso foi a realização de
um concurso público em
março para provimento de 10
mil cargos efetivos", afirma a
nota da secretaria.
Os aprovados passam por
curso de formação. Os que
obtiverem o desempenho mínimo deverão começar a trabalhar no ano que vem.
"São Paulo passa a ter professores mais preparados e
com melhor qualificação em
sala de aula", diz a pasta.
A secretaria afirma na nota
que, "mesmo com os concursos, os não efetivos são necessários para as substituições dos impedimentos dos
docentes, por motivo de licenças ou afastamentos".
AVALIAÇÕES
Questionada sobre o atual
contingente de temporários,
a pasta diz que não o considera adequado, "por isso
vem realizando concursos ao
longo dos anos".
A secretaria afirma também que todos os docentes,
inclusive os temporários, recebem capacitação.
Sobre a qualidade do ensino, a secretaria diz que "avaliações nacionais e estadual
indicam melhora do ensino
da rede estadual paulista".
Um dos exemplos citados
é o do Idesp, indicador estadual que considera taxas de
reprovação e o desempenho
dos alunos em provas.
Desde 2007, a média dos
alunos da 4ª série subiu de
3,23 para 3,86, "o que significa maior proporção de alunos com níveis adequados de
desempenho".
(FT)
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