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Loja e fábrica
divergem
da Reportagem Local
Representantes dos fabricantes e dos comerciantes
de móveis concordam que
o setor tem um alto índice
de queixas, mas têm visões
diferentes quanto à origem
dos problemas.
"O índice de reclamações
é realmente inaceitável",
afirma Pierre Stauffenegger, presidente do Sindicato da Indústria de Móveis
de São Paulo. "Mas uma
grande parcela desse montante diz respeito às lojas."
Ele afirma que muitas indústrias preferem não deixar a montagem do móvel a
cargo das lojas, para evitar
problemas.
Já existe em São Paulo
uma cooperativa de montadores especialmente treinados, que são contratados
para executar o serviço.
O sindicato orienta os associados a pôr no pedido de
compra todas as variáveis
negociadas, para proteger
tanto o cliente quanto o
empresário.
Maurício Stainoff, presidente da Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas do Estado de São Paulo,
afirma que as lojas de móveis não têm condições de
manter estoques grandes e,
por isso, ficam dependentes das indústrias.
Prazos
Segundo ele, muitos problemas acontecem porque
os fabricantes não cumprem os prazos, dificultando a entrega dos produtos e
a troca de mercadorias defeituosas para o cliente.
Para Stainoff, os consumidores devem pedir ao lojista que confirme com o
fabricante se o prazo de entrega pode ser cumprido,
antes de fazer a compra.
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