São Paulo, segunda, 14 de setembro de 1998

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Loja e fábrica divergem

da Reportagem Local

Representantes dos fabricantes e dos comerciantes de móveis concordam que o setor tem um alto índice de queixas, mas têm visões diferentes quanto à origem dos problemas.
"O índice de reclamações é realmente inaceitável", afirma Pierre Stauffenegger, presidente do Sindicato da Indústria de Móveis de São Paulo. "Mas uma grande parcela desse montante diz respeito às lojas."
Ele afirma que muitas indústrias preferem não deixar a montagem do móvel a cargo das lojas, para evitar problemas.
Já existe em São Paulo uma cooperativa de montadores especialmente treinados, que são contratados para executar o serviço.
O sindicato orienta os associados a pôr no pedido de compra todas as variáveis negociadas, para proteger tanto o cliente quanto o empresário.
Maurício Stainoff, presidente da Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas do Estado de São Paulo, afirma que as lojas de móveis não têm condições de manter estoques grandes e, por isso, ficam dependentes das indústrias.

Prazos
Segundo ele, muitos problemas acontecem porque os fabricantes não cumprem os prazos, dificultando a entrega dos produtos e a troca de mercadorias defeituosas para o cliente.
Para Stainoff, os consumidores devem pedir ao lojista que confirme com o fabricante se o prazo de entrega pode ser cumprido, antes de fazer a compra.



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