São Paulo, sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros

Governo aponta redução de ataques a caixas eletrônicos

Secretaria da Segurança Pública diz que, após prisão de 13 policiais e 35 suspeitos, casos caíram pela metade

Número de ocorrências caiu de 99, em agosto, para 51 no mês passado; neste ano, 727 crimes ocorrem até setembro

AFONSO BENITES
ANDRÉ CARAMANTE

DE SÃO PAULO
MARCELO SOARES
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

A prisão de 13 policiais militares e de 35 suspeitos de participar de roubos e furtos de caixas eletrônicos fez com que o número de ataques a esses equipamentos caísse quase pela metade em setembro no Estado de São Paulo. É o que diz o governo.
Em agosto, foram 99 ataques, em setembro, 51, conforme dados da Secretaria da Segurança Pública paulista. "Identificamos os líderes das quatro principais quadrilhas e desarticulamos esses grupos", diz o delegado Rodolpho Chiarelli, da delegacia de roubo a bancos.
Entre janeiro e setembro, foram 727 ataques a caixas eletrônicos -sendo 217 explosões. Também estão inclusos os roubos e furtos sem êxito. O governo não informou quantos casos aconteceram no ano passado.
Segundo a secretaria, outro fator que contribuiu na redução dos ataques foi que os bancos passaram a avisar a polícia com maior rapidez e a mudança nos patrulhamentos feitos pela PM.
Desde que foram descobertas as quadrilhas, em abril, investigadores da Corregedoria da PM tentam identificar policiais nesses bandos. Só na capital, segundo o delegado Chiarelli, pelo menos 15 PMs estão sendo investigados. No interior, são ao menos outros 30 suspeitos.
O coordenador operacional da PM, coronel César Gomes, indicado para falar sobre o assunto, não respondeu aos recados.


Texto Anterior: Livro reforça tese de falhas dos pilotos no voo 447
Próximo Texto: Rota do crime: Margem de estradas atrai ladrões
Índice | Comunicar Erros



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.