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Cidade tem somente 11 valets legalizados
DA REPORTAGEM LOCAL
O loteamento do espaço público e a falta de controle dos
estacionamentos se estende
também à atividade dos valets
-manobristas que são "flanelinhas de terno e gravata", na definição de Renato Balbin, doutor em mobilidade urbana.
Há 22 meses, a Prefeitura de
São Paulo regulamentou os serviços até com a justificativa de
facilitar a fiscalização do setor
-que é proibido de estacionar
nas vias públicas, deve ter seguro para os carros e usar as vagas
de alguma garagem legalizada.
De lá para cá "nada mudou e
a bagunça continua", admite
Syrius Lotti Jr., advogado e diretor jurídico da associação das
empresas de valet. "Você sabe,
eu sei, todo mundo sabe que há
uma penca de valets que deixam os carros nas ruas", diz.
Desde que a atividade teve
sua última regulamentação, em
fevereiro de 2007, só 11 empresas que prestam esse serviço
conseguiram se regularizar
-de uma estimativa de 600 que
atuam na capital paulista. No
total, 129 tentaram a documentação. As demais, nem isso.
Embora a irregularidade seja
disseminada, a gestão Gilberto
Kassab (DEM) só aplicou 52
multas (que chegam a R$ 5.000
cada uma) às empresas de valet,
além de 245 notificações.
A Secretaria das Subprefeituras diz haver negociação com a
Promotoria e as empresas para
que as vagas de alguns prédios
comerciais sejam usadas à noite como estacionamento dos
valets.
(AI)
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