São Paulo, domingo, 14 de dezembro de 2008

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Cidade tem somente 11 valets legalizados

DA REPORTAGEM LOCAL

O loteamento do espaço público e a falta de controle dos estacionamentos se estende também à atividade dos valets -manobristas que são "flanelinhas de terno e gravata", na definição de Renato Balbin, doutor em mobilidade urbana.
Há 22 meses, a Prefeitura de São Paulo regulamentou os serviços até com a justificativa de facilitar a fiscalização do setor -que é proibido de estacionar nas vias públicas, deve ter seguro para os carros e usar as vagas de alguma garagem legalizada.
De lá para cá "nada mudou e a bagunça continua", admite Syrius Lotti Jr., advogado e diretor jurídico da associação das empresas de valet. "Você sabe, eu sei, todo mundo sabe que há uma penca de valets que deixam os carros nas ruas", diz.
Desde que a atividade teve sua última regulamentação, em fevereiro de 2007, só 11 empresas que prestam esse serviço conseguiram se regularizar -de uma estimativa de 600 que atuam na capital paulista. No total, 129 tentaram a documentação. As demais, nem isso.
Embora a irregularidade seja disseminada, a gestão Gilberto Kassab (DEM) só aplicou 52 multas (que chegam a R$ 5.000 cada uma) às empresas de valet, além de 245 notificações.
A Secretaria das Subprefeituras diz haver negociação com a Promotoria e as empresas para que as vagas de alguns prédios comerciais sejam usadas à noite como estacionamento dos valets. (AI)


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