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Polícia diz que autua flanelinhas e CET afirma que não pode punir
DA REPORTAGEM LOCAL
A Secretaria da Segurança
Pública diz que, em média, cinco flanelinhas são autuados por
dia na região central por "exercício irregular da profissão."
A informação, segundo a pasta, é do delegado seccional, Dejar Gomes Neto. Ela afirma que
os guardadores assinam um
termo circunstanciado e são liberados em seguida. Só podem
ser acusados de extorsão se
houver denúncia pela vítima.
A PM diz que faz "ações específicas" por conta dos flanelinhas, mas que esse trabalho
"não é simples". Afirma que "a
providência a ser adotada depende da conduta praticada pelo guardador". Se houver exigência de um valor, é extorsão.
"O policial militar poderá
agir somente se surpreender algum flanelinha em flagrante
delito ou se a vítima solicitar",
ressalvou a PM, em nota.
Questionada, a GCM (Guarda Civil Metropolitana) se limitou a escrever que "a fiscalização e as ações com relação aos
guardadores de carro são atribuições da CET e, em certos casos, da Polícia Militar". Ela diz
que "não conta com atividades
para esse fim, somente presta
apoio quando solicitada."
Já a CET informou que "a solução total do problema extrapola a competência da CET,
que não tem autoridade para
fiscalizar e punir essas práticas
irregulares porque não tem poder de polícia, portanto não pode abordar as pessoas."
A companhia afirma que
"não pode interferir no direito
privado dos motoristas, impedindo-os de entregar as chaves
do carro para um flanelinha."
A CET diz que sempre que
seus agentes "deparam com
atividades irregulares, comunicam aos órgãos responsáveis
pela fiscalização" e "freqüentemente mobilizam a Polícia Civil devido ao comportamento
agressivo dos flanelinhas."
A companhia afirma que a retirada de vagas de estacionamento das vias públicas contribuiu para melhorar a fluidez.
"A disponibilidade de espaço
público para estacionamento
ficou distribuída de forma mais
justa e democrática", escreveu.
A CET aprova a construção
de garagens no centro, mas diz
preferir incentivar as pessoas a
usarem ônibus e metrô. "Dessa
forma, estarão desafogando as
ruas e diminuindo a demanda
por vagas de estacionamento."
A Emurb afirma que "a prefeitura está estudando uma política de estacionamento para
toda a cidade, da qual as garagens subterrâneas constituem
uma parte".
(AI)
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