DA REVISTA DA FOLHA

Pivô da polêmica entre moradores e comerciantes da praça, o analista de sistema Maurício Bertoni, 42, conta que desde criança tem afinidade com a região. "Morei com a minha avó quando era menino. Minha família tem quase cem anos de relação com esse lugar."
Bertoni se diz vítima de alguns comerciantes que querem culpá-lo, indiretamente, pelo assalto contra Mário Bortolotto. Quanto ao esvaziamento da praça, ele é taxativo: "Não vou permitir que se levante uma bandeira de segurança às custas do meu sono". Ele conta que teve problemas no emprego por não conseguir dormir direito. "É inegável que a vinda dos grupos teatrais ajudou a revitalizar a região. Agora, por conta do abaixo-assinado, tenho sido hostilizado."
Ele discorda do argumento de que a retirada de mesas e cadeiras da rua tenha aberto uma brecha a vândalos e estimulado a violência.


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