São Paulo, terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros Ministério Público investiga seis vereadores de Jandira Promotoria pede quebra dos sigilos fiscal e telefônico de suspeitos de corrupção Investigação quer saber se há relação entre o possível pagamento de mensalinho e a morte do prefeito Paschoalin AFONSO BENITES DE SÃO PAULO O Ministério Público de São Paulo pediu a quebra dos sigilos fiscal e telefônico de 6 dos 11 vereadores de Jandira (Grande São Paulo). Eles são investigados por suspeita de corrupção. Segundo as apurações iniciais dos promotores do Gaeco (grupo que investiga o crime organizado), os vereadores recebiam um mensalinho do prefeito Walderi Braz Paschoalin (PSDB), assassinado no último dia 10. Os valores repassados a cada um dos seis vereadores chegavam a R$ 10 mil e seriam desviados do Executivo, segundo a investigação. Os nomes dos legisladores não foram divulgados sob a justificativa de que o inquérito envolve dados sigilosos. Procurado na noite de ontem, o presidente da Câmara de Jandira, Wesley Teixeira (PSB), disse que não falaria sobre o assunto por telefone. Para descobrir se há relação entre a morte do prefeito e o mensalinho, os promotores se dividiram. Um grupo vai apurar a suspeita de corrupção e o outro acompanhará o trabalho da polícia sobre a morte de Paschoalin. Segundo o delegado Marcos Carneiro Lima, diretor da Polícia Civil na região metropolitana de SP, agora os policiais pretendem descobrir quem matou o prefeito para só depois saber a motivação e se houve mandante. Até ontem, quatro pessoas tinham sido detidas sob a suspeita de envolvimento com o assassinato. O motorista do prefeito, Wellington Martins, baleado na cabeça no atentado ao prefeito, continua internado em estado grave no Hospital das Clínicas. Policiais militares fazem a segurança do local para evitar que ele seja atacado novamente. VICE Ontem, a médica Anabel Sabatine (PSDB) assumiu a prefeitura e anunciou que fará uma auditoria nas contas do município até mesmo para verificar a existência ou não do "mensalinho". Momentos depois de assumir, Sabatine deu uma entrevista coletiva dizendo que espera terminar o mandato viva. Desde sábado ela está andando com seguranças e se desloca em carros blindados. Colaborou LÉO ARCOVERDE , do "Agora" Texto Anterior: Presidência da Câmara: Vereadores do PMDB anunciam apoio a Police Neto Próximo Texto: Diretor bate em delegada na escola da Polícia Civil Índice | Comunicar Erros

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