São Paulo, Sábado, 15 de Janeiro de 2000


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Promotores se negam a fazer júri, e 6 são soltos

da Reportagem Local

Um protesto dos promotores do 1º Tribunal do Júri de São Paulo levou ao adiamento de 11 julgamentos e à libertação de seis réus acusados de homicídio.
Desde o dia 5, os promotores se recusam a entrar em plenário alegando que as instalações não oferecem segurança mínima.
Em consequência, os juízes entenderam que os réus estavam sendo prejudicados e mandaram soltar 6 dos 11 presos que tiveram julgamento adiado e que estavam presos a mais de três meses.
O 1º Tribunal do Júri mudou-se em 8 de dezembro da Vila Mariana (zona sudoeste de SP) para a Barra Funda (zona noroeste de SP). Os trabalhos recomeçaram no dia 3, mas só houve julgamento nos dois primeiros dias.
Segundo os promotores, faltam quatro itens básicos: escolta em plenário, divisão física entre público e autoridades e escolta para os jurados após as sessões, além de luz e telefones após as 19h.
O juiz José Ruy Borges Pereira, presidente do 1º Tribunal do Júri, afirma que o efetivo da PM já foi reforçado e que os demais problemas apontados serão sanados até a segunda-feira. Na segunda, os promotores se reúnem para avaliar as soluções. (SÍLVIA CORRÊA)


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