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Promotores se negam a fazer júri, e 6 são soltos
da Reportagem Local
Um protesto dos promotores
do 1º Tribunal do Júri de São Paulo levou ao adiamento de 11 julgamentos e à libertação de seis réus
acusados de homicídio.
Desde o dia 5, os promotores se
recusam a entrar em plenário alegando que as instalações não oferecem segurança mínima.
Em consequência, os juízes entenderam que os réus estavam
sendo prejudicados e mandaram
soltar 6 dos 11 presos que tiveram
julgamento adiado e que estavam
presos a mais de três meses.
O 1º Tribunal do Júri mudou-se
em 8 de dezembro da Vila Mariana (zona sudoeste de SP) para a
Barra Funda (zona noroeste de
SP). Os trabalhos recomeçaram
no dia 3, mas só houve julgamento nos dois primeiros dias.
Segundo os promotores, faltam
quatro itens básicos: escolta em
plenário, divisão física entre público e autoridades e escolta para
os jurados após as sessões, além
de luz e telefones após as 19h.
O juiz José Ruy Borges Pereira,
presidente do 1º Tribunal do Júri,
afirma que o efetivo da PM já foi
reforçado e que os demais problemas apontados serão sanados até
a segunda-feira. Na segunda, os
promotores se reúnem para avaliar as soluções.
(SÍLVIA CORRÊA)
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