São Paulo, Sábado, 15 de Janeiro de 2000


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'Nem deixam a gente chegar perto'

da Reportagem Local

O estado de máquinas fotográficas, câmeras de vídeo e documentos que estão nos carros apreendidos no pátio do DSV preocupam os proprietários.
"Estou com processos, documentos e equipamentos importantes, que uso no meu trabalho. Não sei se ainda estão no carro ou se foram estragados pela água", afirmou a estagiária de direito Ana Karina Bueno.
O gerente David Hertz, que teve o carro apreendido quando foi visitar um amigo, também afirmou que não conseguiu recuperar documentos de trabalho que estão no carro.
"Eles (os seguranças) nem deixam a gente chegar perto. Eu vi o meu carro ser guinchado, pedi para retirar o material de trabalho, mas não deixaram", afirmou.
Para o pintor Eduardo Joaquim Santana, 32, o que mais o preocupa são as prestações de seu veículo, um Gol, que ainda não foram quitadas.
"Tenho 19 prestações de R$ 267 que precisam ser pagas e já perdi o meu carro. Sinceramente, não sei o que vou fazer. Meu carro não tem seguro e é o único que eu tenho", afirmou o pintor.
Santana afirmou que, no dia da apreensão, na quarta-feira, havia emprestado o veículo para um amigo.
"Eu emprestei o carro porque ele disse que só iria tirar alguns documentos. Era coisa rápida. Emprestei e não vi mais o meu Gol", disse o pintor, que também foi proibido de entrar no pátio.
A direção do DSV informou que, quando há uma apreensão, anota-se todos os pertences pessoais e equipamentos que estão no interior do veículo.
Se o carro estiver fechado, é anotado apenas aquilo que é visível. A mesma averiguação é feita quando o carro é liberado. (LC)


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