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'Nem deixam a gente chegar perto'
da Reportagem Local
O estado de máquinas fotográficas, câmeras de vídeo e documentos que estão nos carros apreendidos no pátio do DSV preocupam
os proprietários.
"Estou com processos, documentos e equipamentos importantes, que uso no meu trabalho.
Não sei se ainda estão no carro ou
se foram estragados pela água",
afirmou a estagiária de direito
Ana Karina Bueno.
O gerente David Hertz, que teve
o carro apreendido quando foi visitar um amigo, também afirmou
que não conseguiu recuperar documentos de trabalho que estão
no carro.
"Eles (os seguranças) nem deixam a gente chegar perto. Eu vi o
meu carro ser guinchado, pedi
para retirar o material de trabalho, mas não deixaram", afirmou.
Para o pintor Eduardo Joaquim
Santana, 32, o que mais o preocupa são as prestações de seu veículo, um Gol, que ainda não foram
quitadas.
"Tenho 19 prestações de R$ 267
que precisam ser pagas e já perdi
o meu carro. Sinceramente, não
sei o que vou fazer. Meu carro não
tem seguro e é o único que eu tenho", afirmou o pintor.
Santana afirmou que, no dia da
apreensão, na quarta-feira, havia
emprestado o veículo para um
amigo.
"Eu emprestei o carro porque
ele disse que só iria tirar alguns
documentos. Era coisa rápida.
Emprestei e não vi mais o meu
Gol", disse o pintor, que também
foi proibido de entrar no pátio.
A direção do DSV informou
que, quando há uma apreensão,
anota-se todos os pertences pessoais e equipamentos que estão
no interior do veículo.
Se o carro estiver fechado, é
anotado apenas aquilo que é visível. A mesma averiguação é feita
quando o carro é liberado.
(LC)
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