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LAZER
Apenas 39 das 66 piscinas da cidade vão funcionar no verão
SP tem 41% das piscinas públicas fechadas por má conservação
da Reportagem Local
Em pleno verão, 41% das piscinas públicas administradas pela
Prefeitura de São Paulo estão fechadas por causa de problemas de
conservação.
Segundo a Secretaria de Esportes, Lazer e Recreação, 39 das 66
piscinas municipais vão funcionar normalmente neste verão.
A prefeitura tem outras 27 piscinas públicas desativadas, que
aguardam reforma. São piscinas
que apresentam rachaduras no
piso, nos azulejos ou nas laterais;
bombas de água quebradas e vestiários sem condições de uso.
O caso mais grave de abandono
é o do CEE Salim Farah Maluf,
que tem três piscinas na zona leste. Nenhuma é usada há oito anos.
O paulistano que for usar as piscinas que estão abertas ao público
nos CEE (Centros Esportivos e
Educacionais), no entanto, também vai encontrar problemas de
conservação em alguns locais, como pisos rachados, mato alto e
piscinas infantis desativadas.
O CEE Alfredo Inácio Trindade,
que fica no Jardim São Paulo, na
zona norte, está com a piscina para adultos funcionando em perfeitas condições. Em compensação, a piscina infantil permanece
sem uso há pelo menos três anos.
A piscina semi-olímpica não pode ser usada porque está com a
água suja. Além disso, o mato em
torno do conjunto de piscinas está alto e precisa ser cortado.
Os serviços de conservação do
centro estão atrasados porque
existem apenas três pessoas para
realizar o trabalho, segundo os
próprios funcionários do CEE.
O CEE que fica na Barra Funda
também tem problemas estruturais. O prédio é tombado pelo patrimônio histórico e precisa ser
totalmente reformado. A piscina
infantil do CEE também está interditada há mais de cinco por
causa de rachaduras.
O assistente técnico da direção
desse CEE, Ivanilson José Neves,
disse que a ausência de uma piscina infantil faz com que famílias
desistam de frequentar o centro
porque os filhos pequenos ficam
sem recreação.
Reformas
A cidade de São Paulo tinha 39
piscinas desativadas em 97, primeiro ano da gestão Celso Pitta.
Desde então, a prefeitura conseguiu reabrir 12.
O secretário de Esportes, Fausto
Camunha, disse que 27 piscinas
continuam fechadas por falta de
verba para a realização de reformas. Segundo o secretário, a reforma de cada uma custa em média R$ 400 mil.
Camunha afirmou que a prioridade da prefeitura é reabrir dez
piscinas públicas, entre elas as do
CEE Salim Farah Maluf, até o final
da administração Pitta, que termina em dezembro deste ano.
"Sabemos que isso é muito
ruim para os moradores da cidade, principalmente os da zona leste da cidade que são os mais prejudicados. Mas as piscinas só não
foram reformadas até agora por
absoluta falta de verba", disse o
secretário.
Camunha afirmou que algumas
obras da secretaria ficam em "segundo plano" porque a prefeitura
tem outras prioridades.
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