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Funcionários querem deixar obra do Metrô
DO "AGORA"
Não são apenas os moradores das casas interditadas que não pretendem
mais retornar por receio de
um novo acidente.
Funcionários da empreiteira contratada para trabalhar na obra da linha 4-Amarela do metrô, a maior
parte migrantes de Minas
Gerais e do Nordeste, afirmam que vão arrumar emprego em outra obra ou voltar à terra natal quando as
buscas forem encerradas.
"Assim que aconteceu o
acidente, minha mulher ligou e pediu que eu voltasse.
Nem que seja para roçar
mandioca de novo", afirmou Roberto Antonio Rodrigues, 44, que deixou sua
família em Imperatriz, no
Maranhão, para ganhar um
salário de cerca de R$ 1.000
por mês em São Paulo.
Com família em Nova Resende, cidade no sul de Minas Gerais, Laerte de Souza,
36, também diz que vai embora depois que as buscas
forem encerradas. "Eu já tinha medo, pois trabalho
dentro do túnel. Agora, então, não fico mesmo", disse.
(DIEGO ZANCHETTA)
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