DA REPORTAGEM LOCAL

A direção do Hospital São Paulo (HSP) informa que contratou uma empresa de segurança para fazer um levantamento das obras e equipamentos necessários para que a instituição se adapte às normas de segurança antiincêndio.
Além disso, após o incêndio no HC, o hospital fez um acordo com a unidade do Corpo de Bombeiros da Vila Mariana para juntos elaborarem um plano de evacuação de emergência.
Também houve reforço no treinamento dos brigadistas das UTIs, centro cirúrgico e centro obstétrico para combate a incêndio. "A gente não tem tudo o que as normas estabelecem, mas estamos fortemente em busca disso", diz o diretor-superintendente do HSP, José Roberto Ferraro.
O hospital, diz, foi construído em 1940, época em que as exigências eram muito diferentes.
Em 1988, um outro prédio foi construído, com 16 andares, e anexado por meio de corredores ao antigo, que tem 11 andares. A unidade nova obedece "a praticamente todas as normas de segurança", diz Ferraro. Segundo ele, o prédio antigo passa por reforma. Porém, 60% do hospital ainda precisa de adaptações.
A Santa Casa de São Paulo, que atende por dia 5.000 pessoas e tem 700 leitos, informa que também está se adaptando às normas de segurança conforme vai reformando as alas do hospital, que tem 140 anos.
"Trabalhamos no dia-a-dia para conseguirmos nos adaptar às normas de segurança", diz o diretor-superintendente, Antonio Carlos Forte. Segundo ele, o prédio dos ambulatórios -o único vertical do complexo, com seis andares- vai ganhar neste ano uma escada de emergência externa, sinalizações das rotas de fuga, além de portas corta-fogo. As obras vão custar R$ 1,5 milhão.
Forte diz que, apesar da falta dos itens necessários para obter a autorização do Corpo de Bombeiros, o hospital é seguro. "Temos uma rede de hidrantes e mangueiras que são diariamente checadas, treinamento de brigadistas, nove bombeiros contratados, e a rede elétrica foi toda trocada.


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