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MASP
Suspeito de furto de quadros é de classe média
DA AGÊNCIA FOLHA
DA REPORTAGEM LOCAL
Moisés Manuel de Lima
Sobrinho, 25, apontado
como o terceiro homem
que participou do furto de
obras do Masp (Museu de
Arte de São Paulo), pertence a uma família de
classe média alta e tem conhecimentos de arte, segundo a polícia de Goiás,
Estado ele onde morava.
Ele teve a prisão temporária decretada pela Justiça paulista e está foragido.
Dois suspeitos estão presos. Segundo a polícia de
Goiás, ele passou o final de
ano na cidade natal -Jataí, a 325 km de Goiânia.
Sem antecedentes criminais, o jovem pertence a
uma família de classe média alta: o pai é fazendeiro
em Jataí e a mãe, advogada
em Brasília.
O delegado Adilson
Marcondes, do Deic (Departamento de Investigações sobre o Crime Organizado), afirma que a Polícia Civil paulista desconhece se Lima Sobrinho
tem conhecimentos de arte. Os dois outros presos
não completaram o ensino
fundamental.
Os parentes de Lima Sobrinho em Jataí, porém,
confirmam seu interesse
por pinturas. "O sonho da
vida dele é visitar museus.
Ele sabe identificar quadros, entende de obra de
arte", diz a delegada Paula
Ruza, em Jataí. Segundo
ela, Lima Sobrinho é "culto" e trabalhava com comércio na cidade. Também atuou em campanhas
políticas e até participava
de um programa de gastronomia da TV local.
À polícia o pai do suspeito disse que o filho esteve
na fazenda da família na
região no dia 1º.
Segundo a polícia de
Goiás, o suspeito já morou
em São Paulo e em Brasília. A polícia paulista não
sabe há quanto tempo o jovem estava na capital.
Os policiais conseguiram localizar o apartamento onde ele e uma jovem residiam, na zona leste de São Paulo. Agora, a
polícia tenta localizá-la.
A jovem também costumava andar com Robson
Jordão, apontado como o
chefe do grupo e o contato
com um intermediário,
que repassaria as obras.
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