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Seria incoerência esperar ele ter 18, diz professora
DA AGÊNCIA FOLHA, EM CURITIBA
Assim que efetivar a matrícula, o mais jovem estudante
da UFPR terá o acompanhamento de professores da instituição especializados em
alunos superdotados. "É preciso conciliar o alto nível intelectual do estudante com a
faixa de idade em que ele se
encontra", diz a professora
Lara Seretta Moreira, coordenadora do Núcleo de
Apoio a Pessoas com Necessidade Especiais da UFPR.
Criado em 2006, o núcleo
reúne professores que discutem a elaboração de um programa para lidar com alunos
que apresentam capacidade
intelectual acima da média.
Lara defende a inclusão na
universidade de Guilherme.
"Seria uma incoerência esperar que ele completasse 18,
20 anos de idade para aproveitar todo o seu potencial",
diz a professora. Ela afirma,
porém, que a universidade
"precisa ter todo o cuidado
com o aspecto cronológico e
emocional dele".
O primeiro passo, diz, é
apresentá-lo aos professores
do núcleo. "É importante saber o que ele espera da universidade." Segundo ela, os
professores que irão dar aulas na turma do adolescente
também serão chamados para conversar com os especialistas sobre a presença do
menino em sala de aula.
No final de 2007, o paranaense Charles Reis Ribeiro,
então com 14 anos, foi aprovado na UFPR para o curso
de ciência da computação e
para engenharia da computação na PUC do Paraná.
Como estava terminando
o primeiro ano do ensino
médio, ele não pôde se matricular em nenhum dos cursos.
Agora, aos 16 anos, ele novamente foi aprovado para
computação na Universidade Tecnológica Federal do
Paraná, mas não irá fazer o
curso porque irá concluir o
ensino médio neste ano.
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