DA REPORTAGEM LOCAL

Subiu para 32 o número de mulheres que acusam o médico Roger Abdelmassih, 65, dono da maior clínica de fertilização in vitro do Brasil, de supostos crimes sexuais.
As mulheres, na faixa dos 30 ou 40 anos, relatam terem sido beijadas por Abdelmassih durante a consulta. Outras dizem que foram molestadas quando acordavam após sedação. Os ataques teriam ocorrido no consultório ou no quarto de recuperação.
Em nota, Abdelmassih informou que nega com veemência todas as acusações. Disse que, até o momento, não foi ouvido no inquérito policial nem teve acesso à íntegra dos depoimentos.
Até ontem, a delegada Celi Paulino Carvalho, da 1ª Delegacia de Defesa da Mulher de São Paulo, havia colhido o depoimento de 17 mulheres. Outras serão ouvidas hoje.
Novos casos surgiram após a Folha publicar, no dia 9, reportagem sobre a abertura do inquérito contra o médico. Até aquele momento, nove mulheres haviam prestado depoimento na polícia. Nenhuma mulher aceitou revelar publicamente o seu nome. (LILIAN CHRISTOFOLETTI)


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