São Paulo, sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

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Garoto é baleado durante assalto a banco

Tentativa de assalto ocorreu em agência na Freguesia do Ó; vítima levou um tiro na perna quando seu pai tentou defendê-lo

Em outro caso, homem levou dois tiros em tentativa de assalto em frente a uma agência bancária na avenida Heitor Penteado, no Sumaré


DA REPORTAGEM LOCAL
DO "AGORA"

Um adolescente de 13 anos de idade e um homem de 41 foram baleados durante duas tentativas de assalto na tarde de ontem em São Paulo. O garoto foi atingido dentro de uma agência bancária, e o homem quando saía de uma.
O adolescente levou um tiro de raspão na perna quando estava na agência do Unibanco da avenida Santa Marina, na Freguesia do Ó (zona norte). O banco fica a menos de 50 metros de um posto da Polícia Militar, localizado na mesma via.
De acordo com a PM, três homens armados com revólveres entraram na agência, que não tem portas com detector de metais, e anunciaram o assalto, por volta das 14h20. Um dos assaltantes rendeu um segurança enquanto outros dois foram até os caixas. Nesse momento, um segundo vigilante do banco reagiu ao assalto e atirou em direção a um ladrão.
Foi quando começou a troca de tiros entre seguranças e assaltantes. Um dos ladrões puxou o garoto de 13 anos para usá-lo como refém. Assustado, o pai do adolescente, um policial civil que já estava na agência quando o assalto começou, jogou-se em cima do filho e o retirou das mãos do assaltante.
Quando percebeu, o garoto já tinha levado um tiro de raspão na perna. Ele foi levado para o Hospital Geral da Vila Penteado e recebeu alta ontem.
Toda a ação no banco demorou cerca de três minutos, segundo o delegado Eduardo Costa, do 28º DP. Nada foi levado pelos bandidos, segundo ele.
Dos três assaltantes, só um foi preso, o servente de pedreiro José Carlos de Souza Afetal Júnior, 30. Com ele, a PM apreendeu um revólver calibre 38. Nas proximidades do banco, os policiais encontraram um segundo revólver. Os outros dois bandidos fugiram.
Até o início da noite de ontem, o suspeito não tinha constituído advogado. A reportagem não teve acesso a ele.

Segundo caso
Na avenida Heitor Penteado, na Vila Madalena (zona oeste), o advogado Renê Francisco Dias Peixoto levou dois tiros após sair de uma agência do Bradesco. Ele havia sacado R$ 3 mil e foi abordado por dois homens em duas motos.
Segundo da polícia, o advogado se assustou com a aproximação dos bandidos e acelerou seu carro, um Renault Scénic. Os bandidos então dispararam seis tiros contra o veículo.
O advogado levou dois tiros, um no ombro esquerdo e outro no abdômen. Os bandidos fugiram sem levar nada.
Mesmo após ter sido baleado, o advogado dirigiu por dois quilômetros. Sua intenção era chegar em casa. Mas, ele não aguentou, parou na praça Dr. João Guilherme Flocke e chamou a polícia, que o levou para ao Hospital das Clínicas.
O advogado não corre risco de morte. Até a conclusão desta edição, ninguém foi preso.


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