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Ex-bailarina tem seqüelas da folia
DA REPORTAGEM LOCAL
Zumbidos e uma discreta perda
de audição. Foram as seqüelas
que restaram à coordenadora de
eventos Suenya Brito Aragão, 32,
após seis anos dançando em trios
elétricos do Nordeste.
De 1994 a 2000, ela atuou como
bailarina no Carnaval e ficava horas ao lado de potentes caixas de
som. "Saía atordoada, com a cabeça apitando. Não fazia idéia de
que isso era prejudicial."
Hoje, Aragão afirma ter dificuldades de escutar conversas ou
músicas com volume mais baixo.
Sons altos em lugares fechados
também a irritam. "Fico incomodada, impaciente", declara.
Ainda assim, ela não abre mão
de se divertir no Carnaval. Já está
de malas prontas para Recife
(PE), onde deve desembarcar na
próxima sexta-feira para dançar
durante os quatro dias de folia
nos blocos carnavalescos comandados pelos músicos Antúlio Madureira e Antonio Nóbrega.
"Atualmente tomo mais precauções. Danço, mas fico longe das
caixas de som."
(CC
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