São Paulo, domingo, 15 de fevereiro de 2004

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Ex-bailarina tem seqüelas da folia

DA REPORTAGEM LOCAL

Zumbidos e uma discreta perda de audição. Foram as seqüelas que restaram à coordenadora de eventos Suenya Brito Aragão, 32, após seis anos dançando em trios elétricos do Nordeste.
De 1994 a 2000, ela atuou como bailarina no Carnaval e ficava horas ao lado de potentes caixas de som. "Saía atordoada, com a cabeça apitando. Não fazia idéia de que isso era prejudicial."
Hoje, Aragão afirma ter dificuldades de escutar conversas ou músicas com volume mais baixo. Sons altos em lugares fechados também a irritam. "Fico incomodada, impaciente", declara.
Ainda assim, ela não abre mão de se divertir no Carnaval. Já está de malas prontas para Recife (PE), onde deve desembarcar na próxima sexta-feira para dançar durante os quatro dias de folia nos blocos carnavalescos comandados pelos músicos Antúlio Madureira e Antonio Nóbrega. "Atualmente tomo mais precauções. Danço, mas fico longe das caixas de som." (CC


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