São Paulo, quinta-feira, 15 de abril de 2004

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Grupo protesta por mais escolas em SP

DA REPORTAGEM LOCAL

Fantasiados de anjos, integrantes da Associação dos Trabalhadores Sem Terra de São Paulo realizaram ontem um protesto diante da prefeitura (centro) para reivindicar a construção de escolas e a regularização de lotes residenciais. Um painel com o nome de 3.000 crianças sem escola foi pendurado no vale do Anhangabaú.
Segundo a prefeitura, todos os oitos lotes indicados pela associação como sendo irregulares já foram regularizados e as escolas reivindicadas (três creches, uma EMEI e uma EMEF) estão em processo de licitação. A espera é por uma suplementação orçamentária a ser decidida pela Secretaria de Finanças.
O protesto começou às 9h, na praça da República (centro), e reuniu 4.000 pessoas, segundo os organizadores, e 1.000, de acordo com a Polícia Militar. Apesar do nome, o grupo não tem ligação com os sem-terra, só coordena a compra de terrenos, especialmente na região de Pirituba e Perus (zona oeste), para transformá-los em loteamentos habitacionais.
"No que dependeu do governo do Estado, foi tudo bem. Mas no que depende da prefeitura a coisa não anda", disse o vereador tucano Marcos Zerbini, que é casado com a presidente da associação, Cleusa Ramos. Ele negou que o ato teve cunho político. Também estava presente José Aníbal, pré-candidato à prefeitura pelo PSDB.
Ontem à noite, 32 pessoas ligadas ao movimento permaneciam na prefeitura para discutir com o chefe de gabinete da Educação a complementação orçamentária.


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