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Grupo protesta por mais escolas em SP
DA REPORTAGEM LOCAL
Fantasiados de anjos, integrantes da Associação dos Trabalhadores Sem Terra de São Paulo realizaram ontem um protesto diante da prefeitura (centro) para reivindicar a construção de escolas e
a regularização de lotes residenciais. Um painel com o nome de
3.000 crianças sem escola foi pendurado no vale do Anhangabaú.
Segundo a prefeitura, todos os
oitos lotes indicados pela associação como sendo irregulares já foram regularizados e as escolas reivindicadas (três creches, uma
EMEI e uma EMEF) estão em
processo de licitação. A espera é
por uma suplementação orçamentária a ser decidida pela Secretaria de Finanças.
O protesto começou às 9h, na
praça da República (centro), e
reuniu 4.000 pessoas, segundo os
organizadores, e 1.000, de acordo
com a Polícia Militar. Apesar do
nome, o grupo não tem ligação
com os sem-terra, só coordena a
compra de terrenos, especialmente na região de Pirituba e Perus
(zona oeste), para transformá-los
em loteamentos habitacionais.
"No que dependeu do governo
do Estado, foi tudo bem. Mas no
que depende da prefeitura a coisa
não anda", disse o vereador tucano Marcos Zerbini, que é casado
com a presidente da associação,
Cleusa Ramos. Ele negou que o
ato teve cunho político. Também
estava presente José Aníbal, pré-candidato à prefeitura pelo PSDB.
Ontem à noite, 32 pessoas ligadas ao movimento permaneciam
na prefeitura para discutir com o
chefe de gabinete da Educação a
complementação orçamentária.
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